Prefeitura de Aparecida acerta pagamento do piso salarial dos professores

Prefeitura de Aparecida acerta pagamento do piso salarial dos professores

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia fechou nesta quinta-feira, 16, acordo para pagamento do piso salarial dos professores que atuam na rede municipal de ensino. O acordo foi firmado em reunião com os representantes da regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), realizada no gabinete do prefeito, na Cidade Administrativa Maguito Vilela. O encontro havia sido agendado para tratar do índice de 14,95% estabelecido pelo MEC e de como incorporá-lo ao Piso Nacional do Magistério, serviu também para tratar do pagamento de diferenças salariais dos servidores administrativos, referentes ao ano de 2015.

A reunião foi conduzida pelo prefeito Vilmar Mariano, pelo secretário da pasta da Educação, professor Divino Gustavo, e pelo titular da Procuradoria Geral do Município, Fábio Camargo. E contou com a participação do deputado estadual Veter Martins e dos vereadores que fazem parte da Comissão da Educação na Câmara Municipal, Willian Panda (PSB), Valéria Pettersen (MDB), Isaac Martins (Patriota), Marcos Miranda (Republicanos) e Erivelton Contador (Progressista).

Enquanto a reunião acontecia, os servidores aguardavam os resultados da negociação em frente ao prédio da Cidade Administrativa. A mobilização foi convocada pelo próprio sindicato que aproveitou a ocasião para, em assembleia, deliberar sobre a proposta apresentada pela Prefeitura.

Piso salarial

Com relação ao piso salarial, ficou acertado que a Prefeitura fará o pagamento integral do índice estabelecido pelo MEC para o ano de 2023. O percentual de 14,95% será incorporado na folha de pagamento dos servidores e será pago no contracheque do mês de abril, que será retroativo ao mês de março. “Todos sabem das dificuldades das prefeituras em conseguir arcar com o pagamento do Piso. Aparecida de Goiânia, porém, está empenhada no sentido de cumprir e fazer o possível para valorizar os nossos professores”, comentou o prefeito Vilmar Mariano.

Projeto – O Executivo enviará ainda um projeto de lei para ser apreciado na Câmara Municipal para troca de nomenclatura dos Agentes Educacionais para que esses possam ter a diminuição do tempo de contribuição de 30 para 25 anos.

Servidores Administrativos

Para os servidores administrativos que aguardam uma diferença salarial referente ao ano de 2015, a Prefeitura propôs a quitação do pagamento desses valores em sete parcelas, o que totalizará aproximadamente um milhão de reais. A proposta também foi aceita pela categoria em apreciação realizada na mesma assembleia. “O Sindicato sempre buscou o diálogo e, com isso, a solução para as demandas dos profissionais da educação. Esse retroativo era bastante aguardado pelos servidores”, concluiu o presidente do Sintego, professor Valdeci Português.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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