Prefeitura de Aparecida realiza mutirão de combate a dengue

A Prefeitura de Aparecida realizará um mutirão para recolhimento de pneus em combate a dengue no município. A força-tarefa acontece nesta quarta e quinta-feira, 16 e 17, com a direção da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que irá percorrer a cidade durante os dois dias, dando atenção às borracharias, praças, avenidas e terrenos baldios, em busca de descartar materiais que possam ajudar na proliferação do mosquito. Todos os pneus recolhidos serão destinados a uma empresa de reciclagem.

30 profissionais da Vigilância Ambiental estarão envolvidos no mutirão e com 9 veículos disponibilizados, dentre eles, caminhões e caminhonetes. O ponto de partida será na Avenida Atlântica (próxima ao Fórum), no Goiânia Park Sul. A população que tiver algum elemento que precisa ser recolhido pode solicitar o serviço pelo telefone: (62) 3545-4819.

A superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, alerta sobre os pneus, um dos principais criadouros do mosquito transmissor da dengue: “O descarte incorreto desse material é um grave problema ambiental. O pneu leva centenas de anos para se decompor e também pode armazenar água parada, ambiente ideal para a reprodução do Aedes Aegypti”

(Divulgação/Prefeitura de Aparecida)

Casos de Dengue em Aparecida

De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental, Iron Pereira, o segundo boletim da SMS, referente a semana epidemiológica 43, somente neste ano foram notificados 24.714 casos de dengue na cidade. “Os números indicam um acréscimo de 118% no número de casos de dengue notificados se comparado ao ano de 2021 e comprovam que precisamos continuar em alerta permanente. Todos precisam fazer a sua parte nesse combate que requer responsabilidade social e amor à vida”.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp