Após decretar emergência, Prefeitura DE Aparecida faz reunião para discutir a situação de 120 trabalhadores da Saúde. A reunião ocorreu um dia após o Executivo romper o contrato com a ANAESP, que era responsável pela gestão dos postos de saúde no município. Médicos e enfermeiros debatem a crise na saúde em Aparecida.
A Prefeitura DE Aparecida (SP) realizou, na manhã deste sábado (25), uma reunião com cerca de 120 trabalhadores da área da Saúde para discutir a situação deles e da ANAESP – organização social que cuidava dos postos de saúde da cidade. Durante a reunião, foi discutido o novo modelo de contratação desses trabalhadores após o rompimento entre a Prefeitura e Anaesp. O novo contrato é emergencial, com o objetivo de garantir a continuidade dos serviços de Saúde na cidade.
Segundo a Prefeitura, a contratação desses trabalhadores será feita no regime CLT e terá a duração de três meses, podendo ser prorrogado por mais três. Durante esse período, a Prefeitura realizará uma licitação para contratar outra empresa para fazer a gestão da Saúde no município.
Na tarde de sexta (24), a Prefeitura de Aparecida decretou o rompimento de contrato com a organização social ANAESP, que gerenciava os postos de saúde na cidade. Além disso, decretou situação de emergência, autorizando a contratação de profissionais temporários para atender a demanda urgente das unidades de saúde. Os decretos foram publicados após uma crise na saúde, com médicos, dentistas e enfermeiros reivindicando o pagamento de salários atrasados.
A Prefeitura informou que rompeu o contrato com a ANAESP e instaurará um processo administrativo para verificar irregularidades, incluindo o não pagamento dos funcionários contratados e a falta de prestação de contas adequada. A Prefeitura publicou um segundo decreto que autoriza a contratação temporária de profissionais de Saúde diretamente por ela, declarando situação de emergência.
Em meio aos atendimentos suspensos e a alta demanda, a prefeitura montou um esquema de atendimento no CEMOF, abrindo excepcionalmente no final de semana para atender os moradores. Para regularizar o atendimento de Saúde na cidade, a Prefeitura espera com essas ações solucionar a crise causada pela paralisação dos funcionários.
A ANAESP foi acionada, mas até o momento não houve resposta. Enquanto isso, os funcionários terceirizados da área da Saúde de Aparecida mantêm a paralisação devido ao atraso nos salários. A situação afetou alguns postos de saúde, como o do bairro Santa Luzia, que está sem médicos, enfermeiros e dentistas. Com a incerteza do pagamento, cerca de 50 profissionais pediram demissão, sendo informados pela Prefeitura que não há previsão para regularização dos salários.