Prefeitura de Bela Vista de Goiás tem 50% de processos dos professores por não cumprimento de benefícios

Cerca de 50% do magistério público ativo de Bela Vista de Goiás moveu ação de cobrança contra a Prefeitura por não cumprir com as progressões e benefícios funcionais da categoria.

A iniciativa judicial começou em outubro do ano passado, e envolvem vários direitos devidos ao magistério público municipal. Ao todo, estima-se cerca de 60 processos em curso.

Nossa equipe conversou com o advogado responsável pela maioria das ações, Dr. Higor Rômulo S. de Oliveira, atuante na defesa de agentes públicos. “Em linhas gerais o nosso objetivo é o reconhecimento das evoluções funcionais não concedidas pela municipalidade”, pontuou o advogado.

“Em várias matérias, o direito encontra-se incorporado ao patrimônio jurídico dos docentes, a tendência é a procedência de todas as ações, ressalvado a hipótese de a prefeitura apresentar algum fator extintivo de direitos”, completou Higor.

Após pressão, em março deste ano, a prefeitura concedeu parcialmente algumas das progressões pendentes, porém, sem considerar todo o retroativo.

Em pesquisa, registra-se que na atual gestão houve recordes em ações judiciais movidas pelo magistério público bela-vistense, as primeiras sentenças condenatórias já transitaram em julgado e a tendência é que as demais ações tenham o mesmo desfecho.

Ao longo do ano passado, inúmeros protestos foram realizados pela categoria com objetivo de entrar em acordo para o pagamento tanto do piso salarial quanto de seus direitos funcionais.

A nossa equipe ouviu vários profissionais da educação, que nos trouxe a informação que após reuniões a portas fechadas, dificuldades foram impostas pela prefeitura de Bela Vista, tanto em relação aos benefícios funcionais que em sua maioria não são concedidos desde o final do ano de 2016, além do piso salarial.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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