Prefeitura de Belo Horizonte assume a administração do Anel Rodoviário

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou nesta terça-feira (13) que será a responsável pela gestão dos 26,2 quilômetros do Anel Rodoviário. A municipalização da rodovia, que era reivindicada há anos, foi selada durante uma reunião em Brasília entre o prefeito da cidade, Alexandre Kalil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros do governo federal.

O encontro foi marcado por debates acalorados e intensas negociações, mas ao final ficou acordado que a PBH terá a responsabilidade de administrar e realizar melhorias na via, que é considerada uma das mais importantes de Belo Horizonte. A municipalização do Anel Rodoviário é vista como uma medida essencial para garantir maior segurança e eficiência no trânsito da região.

Com a municipalização, a Prefeitura terá autoridade para implementar medidas de manutenção, sinalização e fiscalização na rodovia, visando melhorar a fluidez do tráfego e reduzir os índices de acidentes. Além disso, o município terá autonomia para buscar soluções para os problemas de infraestrutura e congestionamento que afetam diariamente os usuários do Anel Rodoviário.

O prefeito Alexandre Kalil comemorou o acordo e destacou a importância da parceria com o governo federal para viabilizar a municipalização da rodovia. “Estamos comprometidos em assumir essa responsabilidade e trabalhar para tornar o Anel Rodoviário mais seguro e eficiente para todos que transitam por ele”, afirmou.

Durante a reunião, o ex-presidente Lula elogiou a iniciativa da PBH e ressaltou a importância de investir em infraestrutura viária para promover o desenvolvimento econômico e social da região. Os ministros presentes no encontro também manifestaram apoio à municipalização do Anel Rodoviário, destacando a necessidade de cooperação entre os entes federativos para melhorar a infraestrutura rodoviária do país.

Com a municipalização do Anel Rodoviário, a expectativa é de que sejam realizadas melhorias significativas na via, tornando-a mais segura e eficiente para todos os usuários. A PBH já planeja um cronograma de ações para a gestão da rodovia e pretende contar com o apoio da população e de órgãos competentes para garantir o sucesso dessa iniciativa.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Presidente Lula anuncia corte de gastos que afetará os militares: impacto fiscal de R$ 2 bilhões por ano.

A inclusão dos militares no pacote de medidas de corte de gastos anunciado pelo presidente Lula e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, resultará em um impacto fiscal de R$ 2 bilhões por ano. Essas medidas visam buscar a sustentabilidade fiscal e controlar os gastos públicos, o que inclui a revisão das despesas em diversos setores do governo, como Defesa, Saúde, Educação, Previdência Social e Trabalho e Emprego.

Os militares, que anteriormente foram submetidos a uma reforma no Sistema de Proteção Social das Forças Armadas, enfrentam resistência e desafios em relação às mudanças propostas. O governo enfrenta dificuldades para lidar com a jurisprudência e a resistência de setores da caserna, mostrando a complexidade de aproximá-los das medidas de corte de gastos.

Fernando Haddad destacou que os dados sobre os impactos fiscais não foram totalmente transparentes, dificultando o cálculo preciso do impacto das medidas nos militares. No entanto, ele afirmou que o impacto estimado é de cerca de R$ 2 bilhões por ano, sendo essa a ordem de grandeza dos cortes.

A previsão é que o anúncio oficial das medidas de corte de gastos ocorra entre segunda e terça-feira, após uma reunião com o presidente Lula para ajustar os detalhes finais dos textos a serem apresentados. As medidas devem seguir o trâmite de proposta de emenda à Constituição e projeto de lei complementar, com expectativa de envio ao Congresso ainda em novembro.

Além disso, o governo busca garantir a eficácia da nova regra de controle dos gastos públicos, buscando a sustentabilidade financeira. A expectativa é que, além da Defesa, outras pastas importantes sejam impactadas pelas medidas de corte de gastos, demonstrando o compromisso do governo com a austeridade fiscal e o equilíbrio orçamentário. Os desafios e empecilhos para implementar essas medidas envolvem questões políticas, econômicas e estruturais, que exigem um esforço conjunto para garantir o sucesso das reformas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos