Prefeitura de BH reduz circulação de ônibus até janeiro: entenda as mudanças

Circulação de ônibus em BH será reduzida até o final de janeiro

A Prefeitura de Belo Horizonte vai reduzir em 7% a circulação dos ônibus municipais a partir da próxima quinta-feira (26). Até o final de janeiro, os coletivos vão circular no quadro de horários de férias de verão. Essa medida é válida para as linhas do transporte coletivo municipal convencional e suplementar (amarelinhos). De acordo com a Prefeitura, as informações e orientações estarão disponíveis dentro dos ônibus e das estações, bem como no site da administração municipal.

A redução das viagens é explicada pela tendência de queda na demanda durante os meses finais e iniciais do ano. Em janeiro de 2024, o número total de passageiros foi aproximadamente 8% menor do que o registrado em novembro de 2023. Além disso, a Prefeitura informou que a redução de viagens deste ano será menor do que na temporada anterior, garantindo que a circulação não será reduzida aos sábados.

Linhas que atendem vilas, favelas e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) continuarão com o mesmo quadro de horários nos dias úteis. Em contrapartida, as linhas com maior demanda não terão redução nos horários de pico, também nos dias úteis. Diversas linhas terão sua circulação mantida normalmente, como a 101 (Aglomerado Santa Lúcia / São Pedro), 203 (Morro das Pedras / Ventosa), 740 (Tupi / Mirante) e 9250 (Caetano Furquim / Nova Cintra via Savassi), entre outras.

Por outro lado, as linhas com circulação normal em horários de pico incluem a 5201 (Dona Clara / Buritis), 51 (Estação Pampulha / Centro / Hospitais), 82 (Estação São Gabriel / Savassi via Hospitais) e 30 (Estação Diamante / Centro), garantindo a mobilidade de diversas regiões da cidade nos momentos de maior movimento. Com essas medidas, a Prefeitura de Belo Horizonte busca otimizar a oferta de transporte público de acordo com a demanda e garantir o atendimento adequado à população.

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MPF move ação para destino de R$ 5 milhões ao combate da hanseníase em Uberlândia

O Ministério Público Federal (MPF) moveu uma ação civil pública contra a Prefeitura de Uberlândia, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), responsável pelo Hospital de Clínicas (HC-UFU), buscando esclarecer o destino de R$ 5 milhões repassados ao Município em 2021. O objetivo da ação é garantir que o valor seja direcionado para o Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária e Hanseníase (Credesh) do HC-UFU, que ficou parado na Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo informações do MPF, a Prefeitura alegou que a UFU não tinha cobertura orçamentária para utilizar o recurso no exercício de 2022, visto que a universidade não apresentou como o montante seria empregado. Além disso, foi mencionado que na época do repasse, havia negociações em andamento entre as partes.

A médica responsável pelo Credesh afirmou que os recursos seriam destinados ao fortalecimento das ações de combate à hanseníase. No entanto, não houve consenso sobre a transferência do valor, levando o MPF a agir para garantir sua destinação correta.

Diante da situação, o MPF solicitou à Justiça a antecipação dos efeitos da decisão final, exigindo que o Município deposite os valores destinados ao Credesh em uma conta judicial vinculada. Além disso, foi requerido que a UFU e a Ebserh apresentem um plano detalhado sobre a utilização dos recursos no Credesh, com posterior execução e prestação de contas à Secretaria de Estado de Saúde.

Em caso de descumprimento das exigências, o MPF solicitou a imposição de uma multa diária de R$ 10 mil. Até o momento, não houve decisão sobre o processo.

Em resposta, a Prefeitura de Uberlândia afirmou que não foi oficialmente intimada, enquanto a Universidade Federal de Uberlândia destacou que não recebeu notificação. A Ebserh ainda não se pronunciou sobre o assunto.

O Diário do Estado continuará acompanhando o desenrolar desse caso e fornecendo mais informações sobre as medidas tomadas para garantir o repasse adequado dos recursos destinados ao combate da hanseníase em Uberlândia. É essencial assegurar que tais verbas sejam utilizadas de forma eficaz, contribuindo para o bem-estar e a qualidade de vida dos cidadãos da região.

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