É #FATO que a Prefeitura de Curitiba fez um alerta importante em suas redes sociais sobre o direito ao banco preferencial nos ônibus. A mensagem publicada no perfil oficial do Instagram chamou a atenção das mães de bebês reborn, alertando que elas não têm direito a ocupar esses assentos. O post, feito nesta quinta-feira (15), trazia a seguinte frase: ‘Prefs alerta (mas com carinho). A gente entende o apego, mas os bancos preferenciais são para públicos prioritários’.
A repercussão do comunicado da Prefeitura de Curitiba nas redes sociais gerou diversas discussões sobre a moda das mães de bebês reborn. Essas bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos de verdade têm conquistado um espaço nas redes sociais, mas a gestão municipal fez questão de esclarecer que as mães desses bebês não estão inclusas nos públicos prioritários para ocupar os bancos preferenciais nos transportes públicos.
O post da Prefeitura, que trazia a foto de um banco amarelo de ônibus acompanhado da mensagem sobre as mães de bebês reborn, reforçava a importância de respeitar a prioridade de grupos como obesos, crianças de colo, gestantes, idosos, pessoas com deficiência e pessoas do espectro autista. O texto ainda ressaltava o carinho pela tendência das mães reborn, mas deixava claro que esses assentos são reservados para quem realmente necessita.
A popularidade das mães de bebês reborn tem chamado a atenção nas redes sociais, com diversos conteúdos se tornando virais e gerando críticas e memes entre os usuários. Desde encontros promovidos por grupos de mulheres até simulações de parto realizadas por influenciadoras, a tendência tem movimentado as discussões online. Recentemente, um projeto de lei apresentado na Câmara propõe multar em mais de R$ 30 mil quem utilizar bebês reborn para furar filas.
A Prefeitura de Curitiba reforçou o caráter prioritário dos bancos preferenciais nos ônibus e alertou que as mães de bebês reborn não estão incluídas nesse grupo. A iniciativa de esclarecer esse ponto polêmico nas redes sociais foi uma forma de garantir que a prioridade seja devidamente respeitada e que os grupos que realmente necessitam desses assentos possam utilizá-los de forma adequada. O debate sobre a moda das mães de bebês reborn continua em pauta e novas discussões podem surgir a partir dessa ação da Prefeitura.