Prefeitura de Feliz avalia danos de ponte destruída por correnteza no RS

Prefeitura avalia danos de ponte destruída por correnteza no RS

A estrutura da cidade de Feliz, localizada a 80 km de Porto Alegre, foi erguida a partir da mobilização de moradores, iniciativa privada e poder público. Sem a ponte, não há mais ligação entre os dois lados do município para veículos pesados.

Após a destruição da ponte provisória, construída com o apoio da comunidade em Feliz, a prefeitura está avaliando a situação para entender como a estrutura será recuperada. O prefeito Júnior Freiberger (PSD) afirmou em entrevista à RBS TV que é necessário compreender o que ocorreu e tomar medidas a partir dessa análise.

O incidente aconteceu na noite de quinta-feira (2) após uma chuva intensa que elevou o nível do Rio Caí, fazendo com que a ponte provisória construída com contêineres fosse levada pela correnteza. A estrutura anterior havia sido destruída pelas enchentes em maio e a nova ponte, apelidada de “Ponte da Felizcidade”, fora inaugurada em outubro de 2024.

A comunidade da cidade de Feliz se mobilizou para a construção da ponte que ligava o centro da cidade a outras localidades, servindo como rota alternativa para o deslocamento de diversas regiões próximas. A destruição da ponte vai impactar significativamente o trânsito local e a logística de transporte na região.

A nova estrutura foi levada pela correnteza do Rio Caí menos de três meses após sua inauguração, causando prejuízos e interrompendo o acesso para veículos pesados entre os dois lados do município. A prefeitura busca alternativas para amenizar os impactos da perda da ponte, sendo o caminho por Vale Real ou Bom Princípio uma delas, apesar de aumentar o percurso em cerca de 20 km.

Diante da situação, a população local e as autoridades municipais precisam se unir para encontrar soluções rápidas e eficazes para restabelecer a ligação entre as regiões afetadas. Ainda não há estimativa dos danos totais causados pela destruição da ponte provisória, mas a mobilização da comunidade se mostra essencial para superar mais esse desafio.

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64 suspeitos investigados por desviar R$ 2,5 mi de tratamento de câncer de menina no Paraná: Polícia Civil de Cascavel identifica envolvidos.

64 pessoas estão sendo investigadas no estado do Paraná por suspeitas de terem desviado R$ 2,5 milhões destinados ao tratamento de uma menina com câncer. Segundo informações da polícia, essas pessoas receberam depósitos do dinheiro desviado da compra da medicação e estão sendo investigadas quanto ao eventual dolo dos envolvidos ou se houve utilização inadequada das contas para lavagem de dinheiro. A investigação teve início em junho de 2024, após a mãe da menina denunciar à Polícia Civil que não havia recebido toda a medicação necessária para o tratamento de sua filha, Yasmin, de 11 anos, residente na cidade de Cascavel.

A Polícia Civil de Cascavel, no oeste do Paraná, identificou um total de 64 pessoas suspeitas de desviar os recursos que deveriam ter sido utilizados na compra do medicamento Danyelza para o tratamento de câncer da menina Yasmin. A investigação teve início após a denúncia da mãe de Yasmin, que não havia recebido toda a medicação necessária para o tratamento de sua filha. O Governo do Paraná foi condenado a pagar pelo tratamento, uma vez que o remédio não era disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Após análise do sigilo bancário, a Polícia Civil identificou a utilização de 64 contas em nome de diferentes pessoas que receberam depósitos do dinheiro desviado da compra da medicação. A delegada Thais Zanatta afirmou que, a partir da investigação, foi possível identificar as pessoas envolvidas que receberam os valores provenientes do bloqueio de recursos destinados à compra dos medicamentos da menina. No entanto, ainda não há confirmação se as 64 pessoas serão indiciadas ou denunciadas, pois aguarda-se a comprovação do dolo das pessoas e da real movimentação das contas.

Com a repercussão do caso, o Governo do Paraná efetuou uma nova aquisição dos medicamentos necessários para o tratamento de Yasmin, permitindo assim que a menina possa concluir seu tratamento. A investigação segue em sigilo, com foco no rastreamento do dinheiro nas contas bancárias das suspeitas de envolvimento no desvio. O objetivo é determinar se elas tinham conhecimento do crime ou se também foram vítimas de fraude. A polícia busca recuperar todo o montante desviado e apurar possíveis casos de lavagem de capital entre os investigados.

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