Prefeitura de Goiânia abre consulta pública na internet sobre Plano de Coleta Seletiva da cidade

A Agência Municipal do Meio Ambiente, da prefeitura de Goiânia, abriu, neste semana, uma consulta pública disponível na internet para que os cidadãos possam encaminhar sugestões, dúvidas e até contribuições para o Plano de Coleta Seletiva da cidade.

Alinhada com a Polícia Nacional de Resíduos Sólidos do Ministério do Meio Ambiente, a proposta do plano traz, além do diagnóstico da condição atual da cidade, novas metas e ações para minimizar o impacto ambiental no aterro sanitário da capital.

Em 346 páginas, o texto propõe novas orientações de gestão do lixo, ações com cooperativas de catadores de recicláveis e consumo consciente. As metas, após concluídas, entrarão em vigor pelos próximos 20 anos.

Por isso é tão importante a participação do cidadão, pois o projeto determinará os rumos das políticas ambientais goianienses até pelo menos 2040.

Para participar, basta mandar um e-mail para o endereço “[email protected]”, ou acesse o link https://www.goiania.go.gov.br/amma/aviso-de-consulta-publica/.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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