Prefeitura de Goiânia abre inscrições para o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), convoca processo seletivo para o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher para o triênio 2024-2027. As inscrições vão de 1° a 10 de julho.

O CMDM terá sua composição complementada por 11 representantes da sociedade civil, que serão eleitos pelo Colégio Eleitoral formado por entidades interessadas em contribuir com políticas públicas voltadas à igualdade de gênero.

Objetivos do CMDM:

  • Assessorar o Executivo em questões relacionadas aos direitos das mulheres;
  • Estimular o debate sobre as condições de vida das mulheres e combater a discriminação;
  • Fiscalizar o cumprimento da legislação de direitos das mulheres;
  • Promover parcerias com organizações nacionais e internacionais;
  • Manter diálogo contínuo com grupos autônomos de mulheres;
  • Investigar e apurar delitos contra mulheres, além de supervisionar delegacias especializadas.

O processo seletivo consistirá em duas fases: habilitação das entidades para o Colégio Eleitoral e eleição das representantes da sociedade civil. As entidades interessadas devem se inscrever no período de 1° a 10 de julho de 2024, por meio do formulário disponível em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdK6HkvhrYAaq7EBtDkDxV4KWqvSFAPh_1EezbYWXqQOGrq1g/viewform.

Requisitos para Inscrição:

  • Sede em Goiânia/GO;
  • Atuação conforme princípios do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres;
  • Experiência mínima de dois anos em ações relacionadas aos direitos das mulheres.

Cronograma:

  • Inscrições: 01/07/2024 a 10/07/2024
  • Avaliação e habilitação das entidades: 11/07/2024 a 19/07/2024
  • Divulgação das entidades habilitadas: 22/07/2024
  • Recurso contra habilitação: 23/07/2024 a 29/07/2024
  • Análise dos recursos: 30/07/2024 a 09/08/2024
  • Eleição das entidades representantes: 19/08/2024
  • Posse das conselheiras: após decreto de designação pelo Prefeito.

Para mais informações sobre o processo seletivo e inscrições, entre em contato pelo telefone (62) 3201-4512 ou pelo Instagram @secretaria_mulher.

A SMPM é responsável por coordenar políticas públicas que promovam a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em Goiânia, atuando de forma integrada com entidades da sociedade civil para alcançar esses objetivos.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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