Prefeitura de Goiânia alerta combate ao mosquito Aedes aegypti

Com a chegada das férias, a atenção para o combate ao Aedes aegypti deve ser mantida. Esse período, marcado por chuvas e aumento da circulação de pessoas, representa um desafio adicional na luta contra o mosquito transmissor de doenças como dengue, Zika e chikungunya. A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), faz um alerta aos moradores que planejam viajar e destaca a necessidade de eliminar criadouros do mosquito antes de pegar a estrada.

O titular da SMS, Wilson Pollara, reforça a importância da prevenção. “ É muito importante, antes de sair de férias, descartar corretamente latas, garrafas, embalagens de presentes e todo e qualquer recipiente que possa acumular água parada”, alerta. “Casa vazia não pode servir de criadouro do mosquito. Dessa maneira, com a ajuda dos moradores e a continuidade das ações por parte da Prefeitura, vamos combater o mosquito e manter os números de doenças como a dengue em queda”, completa, ao mencionar a redução de casos, conforme dados do Boletim Epidemiológico de Arboviroses.

O ciclo de reprodução do Aedes aegypti, do ovo à forma adulta, é rápido e leva de 5 a 10 dias. Mesmo em uma viagem curta, é fundamental estar atento à eliminação de possíveis criadouros. “Um balde esquecido no quintal ou um pratinho de planta na varanda, após uma chuva, podem facilmente se tornar focos do mosquito e afetar toda a vizinhança”, diz Pollara.

Dicas para evitar criadouro do mosquito Aedes aegypti antes de sair de férias
– Verifique ralos e calhas para evitar que a água da chuva fique retida
– Elimine vazamentos e entupimentos nos encanamentos para não acumular água
– Feche a tampa dos vasos sanitários
– Vede completamente caixas d’águas e poços artesianos
– A caixa coletora de descongelamento atrás da geladeira deve estar seca
– Trate as piscinas com cloro. Se não for usá-las por muito tempo, o melhor é desativá-la, deixando-as secas
– O quintal deve estar limpo. Descarte o lixo em sacos plásticos vedados
– Se não for descartar garrafas e objetos que acumulem líquido, que eles sejam armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo
– Vasilhas de água dos animais de estimação devem ser esvaziadas e limpas com água e sabão. Guarde-as de cabeça para baixo em local coberto

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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