Última atualização 01/04/2024 | 18:08
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA) e do Mestrado Profissional em Estudos Culturais, Memória e Patrimônio da Universidade Estadual de Goiás (Promep-UEG), apoia o Projeto Odú: Caminhos para o Futuro, que será lançado pelo Instituto Fará Imorá Odé. A iniciativa tem como objetivo a realização de uma formação em cultura afro-brasileira em um curso Pré-ENEM e uma formação pedagógica de professores.
Conforme cronograma do projeto, que tem início em abril e se estende até setembro de 2024, as inscrições para os interessados já estão abertas e disponíveis no link. As aulas serão realizadas em formato híbrido – on-line e presencial, na sede do Instituto Fará Imorá Odé, localizado na confluência das ruas Ipê, Angelin e Sucupira, número 60, no Setor Sítios de Recreio Caraíbas.
O projeto prevê a realização de uma variedade de atividades, incluindo 42 oficinas de saberes da cultura afro-brasileira. Essas oficinas abrangem áreas que focam na compreensão cultural, ao oferecer oportunidades econômicas, além de aulas de percussão, gastronomia, costura e tranças. O programa inclui cursos específicos sobre a história do candomblé em Goiás, um curso preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e uma formação especializada para professores, visando uma educação anti-racista.
O Projeto Odú é destinado a atender especificamente os setores Orlando de Morais e Vila Mutirão, regiões onde mais de 75% da população se identifica como negra, o busca, além de combater o racismo, celebrar a riqueza cultural e étnica da cidade.
Confira o cronograma:
20/4 – O candomblé e a construção da cultura afro-brasileira
27/4 – Aspectos gerais sobre a cultura, escravidão e religião
4/5 – Do Calundu à constituição das Primeiras Casas
11/5 – Nações, denominações, tradições e candomblé
18/5 – Salvador e o candomblé ketu, o caso da Casa Branca e o Alaketo
25/5 – Africanização, Universalização e Nacionalização do Candomblé
1º/6 – Os anos de 1970 e a chegada do candomblé em Goiás, o caso de
Pai João de Abuque
8/6 – Os anos de 1990 e expansão do candomblé de keto, o caso de Baba Djair de Logunedé
15/6 – Os anos 2000 e o candomblé na Grande Goiânia e os desafios do racismo religioso
22/6 – Comunidades tradicionais de terreiro como patrimônio cultural brasileiro