Prefeitura de Goiânia apresenta 100 pontos de inundações em Goiânia que devem ter intervenção imediata

Depois das fortes chuvas que caíram em Goiânia ontem, 09, a Prefeitura de Goiânia montou uma força-tarefa que objetiva prestar assistência para as famílias afetadas e corrigir os problemas nos locais que tiveram inundações e alagamentos. De acordo com a prefeitura, 100 pontos na cidade já foram demonstrados pela Defesa Civil como os prioritários para as intervenções.

Conforme o prefeito em exercício de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), a força-tarefa conta com a participação de diversas pastas do município, como a Secretaria de Infraestrutura, de Assistência Social, da Comurg e também da Defesa Civil, possui como primeiro objetivo limpar a cidade e atender às questões individuais de cada morador afetado pela chuva de sábado.

O secretário de Infraestrutura, Luiz Bittencourt, relatou que a Defesa Civil entregou à prefeitura um levantamento com 100 pontos com maior índice de alagamentos e inundações em Goiânia que devem ter maior atenção. De acordo com o secretário, os problemas constatados são aqueles que se acumularam nos últimos anos e terão intervenções imediatas.

O titular da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, José Antônio Netto, afirmou que está visitando as regiões mais afetadas pelas chuvas e oferecendo abrigo nas casas de acolhida cidadã (Cacs) às famílias que tiveram em suas casas problemas devido a chuva.

Foto: Jucimar de Sousa

 

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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