Prefeitura de Goiânia assina termo com UFG para permanência de salas de vacinação

A parceria prevê o funcionamento das salas de vacinação na Faculdade de Enfermagem (FEN) por cinco anos.

A Prefeitura de Goiânia fechou um acordo com a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), para estender o funcionamento de salas de vacinação, por cinco anos, na Faculdade de Enfermagem da instituição. Atualmente, os locais funcionam para aplicação de vacinas contra a Covid-19.

Atualmente, as salas de vacinação que vem funcionando há alguns dias, está sendo utilizada na aplicação de doses contra a Covid-19, mas o objetivo é ampliar esse leque e fornecer todas as vacinas de rotina conforme o Calendário Básico de Vacinação.

Segundo o acordo firmado pelo reitor da universidade, Edward Madureira, e o titular da SMS, Durval Pedroso, a UFG além de ceder o espaço, terá o dever de disponibilizar a mão de obra para a execução dos serviços, cadastro, triagem, aplicação da dose, registro no sistema de informação vigente e gerenciamento dos resíduos, de forma a garantir a adequada logística da imunização, com segurança e efetividade.

Já a SMS, fará a disponibilização das Câmaras Frias que garantem por meio da cadeia de frio estruturada, o rigoroso monitoramento e controle da temperatura adequada; o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs; o fornecimento e transporte das vacinas e insumos (seringas e agulhas) e o os serviços de gerenciamento e descarte dos resíduos produzidos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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