Prefeitura de Goiânia beneficia mais 931 com o Renda Família + Mulher

Prefeitura de Goiânia beneficia mais 931 com o Renda Família + Mulher

A Prefeitura de Goiânia irá contemplar mais 931 mulheres na última etapa do Renda Família + Mulher. A lista está disponível no site da prefeitura e complementa a quarta etapa, que já é a maior do programa. A mais recente lista foi divulgada no dia 6 de junho, com mais de 8 mil nomes. O programa é coordenado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), e destina seis parcelas mensais de R$ 300 para família em situação de vulnerabilidade social.

Lançado em setembro de 2021, o programa recebeu mais de 35 mil inscrições e, desde início, atendeu mais de 12,8 mil mulheres. Com a última etapa, o total de beneficiadas passará de 23 mil. O investimento é superior a R$ 42 milhões. Os cartões da quarta etapa serão entregues diretamente às mulheres, em cronograma posteriormente divulgado.

De acordo com o prefeito Rogério Cruz, ”a transferência de renda é essencial para que essas mulheres consigam sustentar suas famílias. assim, promovemos justiça social e devolvemos dignidade a mulheres em situação de vulnerabilidade”. Além disso, a secretária municipal de Políticas para as Mulheres, Tatiana Lemos, afirma que o benefício é uma conquista para as goianienses, uma vez que as mulheres foram as mais afetadas pela pandemia.

Os programas Renda Família + Mulher atende mulheres que se encontram em situações, como perca de emprego e renda, que são trabalhadoras informais, autônomas e microempreendedoras individuais, mulheres recém-saídas de abrigamentos ou em situaçção de abrigamento e mães solos com filhos até 16 anos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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