Prefeitura de Goiânia começa campanha de vacinação contra influenza, nesta quarta-feira, 05

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Prefeitura de Goiânia começa campanha de vacinação contra influenza, nesta quarta-feira, 05

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde (SMS), inicia a 25ª Campanha de Vacinação contra Influenza, a partir das 12h desta quarta-feira,05, em 58 salas de vacinas do município.

Nesta quinta-feira,06, ponto facultativo na administração municipal, a vacinação continuará nas 58 unidades. No feriado de sexta-feira, 07, e no fim de semana, a vacinação seguirá em três unidades: Centro Municipal de Vacinação (CMV), Ciams Urias Magalhães e Ciams Dr Domingos Viggiano, antigo Ciams Jardim América.

Para o início da campanha, Goiânia recebeu 50 mil doses do imunizante da Fiocruz. A meta é imunizar pelo menos 90% de um público-alvo. Em 2022, a cobertura vacinal no município ficou em 66,1%.

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, ressalta a importância dos grupos prioritários receberem o imunizante. “A Influenza é uma infecção viral aguda, altamente transmissível e que, na sua forma mais grave, pode levar a óbito, e a vacina tem o poder de produzir anticorpos que minimizam a carga viral e previne o surgimento de complicações”, diz.

A vacina usada nesta campanha é composta por três tipos de cepas do vírus Influenza (A-H1N1, A-H3N2 e B). A dose da Influenza pode ser aplicada ao mesmo tempo que outras vacinas, inclusive junto da vacina contra a covid-19.

“Vamos aproveitar a campanha da Influenza para reforçar a vacinação contra a Covid-19, inclusive com parceria com os hospitais para a vacinação dos trabalhadores da saúde”, ressalta Durval Pedroso.

Contraindicação

Pessoas que apresentaram reações alérgicas aos componentes ou à dose anterior da Influenza, e crianças com menos de 6 meses não podem receber a vacina.

Público-alvo

– Moradores com mais de 60 anos
– Adolescentes em medidas socioeducativas
– Caminhoneiros e caminhoneiras
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
– Forças Armadas
– Forças de Segurança e Salvamento
– Gestantes e puérperas
– Pessoas com deficiência
– Pessoas com comorbidades
– População privada de liberdade
– Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas
– Professores
– Profissionais de transporte coletivo
– Profissionais portuários
– Profissionais do Sistema de Privação de Liberdade
– Trabalhadores da saúde

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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