Prefeitura de Goiânia desenvolve atividades e oficinas laborais com pessoas idosas

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), oferta atividades e oficinas laborais para pessoas idosas na unidade do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Parque Atheneu. As atividades ocorrem todas as quartas-feiras das 13h30 às 16h.

A ação é feita sob gestão da coordenadora Cinthia Fonseca Costa, por meio do Grupo Vida. A educadora social Valéria Morais, a assistente administrativa Anete Alves e o supervisor Lucas de Andrade fazem parte da equipe que integra a unidade do Parque Atheneu.

São desenvolvidas diversas atividades como pintura em panos de prato, crochês, informações sobre o direito e deveres do idoso, rodas de conversa, e jogos alternativos como bingo. Após as oficinas, é ofertado um lanche balanceado, com trocas de experiências.

Na última quarta-feira (12/07), o Cras aproveitou para celebrar o aniversário de algumas integrantes do grupo com um lanche especial.

Para a coordenadora Cinthia, as ações desenvolvidas pelo Grupo Vida mostram a importância do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) disponibilizado pela Prefeitura, por meio da Sedhs.

O SCFV oferta atividades de maneira contínua com o objetivo de promover a convivência, a defesa de direitos e o desenvolvimento de capacidades das pessoas beneficiadas.

A coordenadora aponta que durante nosso ciclo de vida, experimentamos diversas mudanças. “Na velhice não é diferente e nesta fase, de modo especial, as mudanças são bastante significativas. Em muitos casos, as pessoas idosas experimentam o isolamento familiar, o sentimento de inutilidade, a falta de paciência, a não aceitação das próprias limitações e maior tempo ocioso. A convivência social permite a interatividade, a troca de experiências e a integração”, pontua Cinthia.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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