Prefeitura de Goiânia disponibiliza 150 vagas para cursos na área industrial

Produção industrial goiana tem crescimento maior do que São Paulo em setembro

A Prefeitura de Goiânia está com inscrições abertas para 150 vagas em cursos de capacitação profissional na área industrial. O público alvo são pessoas com deficiência, em situação de vulnerabilidade social, população negra e LGBTQIA+.

Os interessados devem ser maiores de 18 anos e ter concluído ou estar cursando o ensino fundamental. As inscrições podem ser feitas de forma presencial na sede da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (SMDHPA), que fica na Rua 99, número 66, no Setor Sul, ou por meio de formulário eletrônico solicitado pelo número (62) 3201-2802.

Os cursos serão ministrados presencialmente na unidade Sesi/Senai do Jardim Colorado. Os selecionados para o curso receberão sitpass para deslocamento ida e volta, material didático e lanches, além do certificado de conclusão e encaminhamento para o mercado profissional.

As vagas serão distribuídas em cinco cursos: Assistente Administrativo, Soldagem a Arco Elétrico, Processo Eletrodo Revestido, Mecânico de Refrigeração e Climatização Residencial, Eletricista Predial e Costura Industrial. O curso tem como início nos meses de setembro e outubro, com duração de 80 a 160 horas, o primeiro começa dia 5 de setembro com 15 vagas para Assistente Administrativo.

A iniciativa é resultado da parceria entre a SMDHPA E A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), por meio do sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi/Senai).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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