Prefeitura de Goiânia disponibiliza o Programa Criança Feliz, ampliando rede de atenção à primeira infância

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), disponibiliza o Programa Criança Feliz. A iniciativa, realizada pelo governo federal, é para ampliar a rede de atenção e o cuidado integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida. É na primeira infância, entre zero e seis anos, que o indivíduo absorve mais informações, emoções e experiências.

O programa se desenvolve por meio de visitas domiciliares com a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças nesta faixa etária. As ações são nas áreas da Saúde, Educação, Assistência Social, Cultura e Direitos Humanos, com a perspectiva de prevenção, proteção e promoção do desenvolvimento infantil.

“Por meio das visitas domiciliares, o programa vai muito além de estimular o desenvolvimento da criança nos primeiros anos. Contribui para a garantia dos direitos da primeira infância e da família”, pontua a coordenadora do Programa Criança Feliz, Nara Rezende dos Santos.

Durante a campanha do Mês da Primeira Infância, em agosto, será realizada uma programação com palestras, seminários, rodas de conversas e atividades sobre o tema.

Como aderir
Para participar do programa, as famílias devem estar cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (Cadúnico) e os dados devem estar sempre atualizados. A adesão das famílias se dá de forma voluntária, por meio do preenchimento do Termo de Adesão ao programa nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).

As visitas domiciliares e ações intersetoriais compreendem as principais atividades planejadas e sistemáticas do programa, com metodologia específica, conforme orientações técnicas, para atenção e apoio à família, fortalecimento de vínculos e estímulo ao desenvolvimento infantil.

As visitas começam a ser realizadas de acordo com a disponibilidade e planejamento realizado junto às famílias. Elas representam uma estratégia de aproximação dos serviços com a família atendida. Os visitadores são capacitados em diversas áreas de conhecimento.

Para a titular da Sedhs, Maria Yvelônia, o Programa Criança Feliz permite uma troca positiva com as famílias beneficiadas. “É um instrumento que favorece o cuidado da mãe com seu filho, tornando-o um cidadão melhor no futuro. Ainda possibilita o aumento de qualidade da educação oferecida e potencializa o desenvolvimento”, reforça.

Beneficiários

O Programa Criança Feliz tem como público prioritário as gestantes, crianças de até seis anos e suas famílias, sendo:

I – Gestantes e crianças de até três anos (36 meses) inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico);

II – Crianças de até seis anos (72 meses) e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC);

III – Crianças de até seis anos (72 meses), afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção prevista no art. 101, caput, incisos VII e VIII, da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e suas famílias; e

IV – Crianças de até seis anos (72 meses), inseridas no Cadastro Único, que perderam ao menos um de seus responsáveis familiares, independente da causa de morte, durante o período Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), decorrente da Covid-19.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp