Prefeitura de Goiânia e Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Goiás firmam parceria

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), assinou, nesta terça-feira, 18, dois termos de cooperação técnica com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo em Goiás (CAU-Go). Os acordos visam instituir uma parceria para fortalecimento da política habitacional e troca de informações na área de fiscalização de edificações.

A assinatura dos documentos ocorreu durante visita do presidente do CAU-GO, Fernando Chapadeiro, e de assessores técnicos da entidade à sede da Seplanh, no Paço Municipal.

Um dos acordos firmados tem por objetivo a realização ações de assistência técnica pública e gratuita às famílias de baixa renda da capital, como a seleção de projetos arquitetônicos voltados à Habitação de Interesse Social, com vistas ao fortalecimento do programa habitacional da gestão do prefeito Rogério Cruz. Além disso, a entidade prestará assessoria à pasta no que diz respeito às legislações e normas inerentes à área de arquitetura e urbanismo.

“Nosso objetivo é, em conjunto com o CAU, buscar projetos que possam fortalecer e ampliar a política habitacional voltada às famílias mais carentes da capital, em atendimento ao que foi solicitado pelo prefeito Rogério Cruz. Queremos, em parceria com o conselho, buscar projetos de moradias que possam ser executados de forma mais célere e com maior qualidade dentro do nosso programa habitacional”, explica o secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Valfran Ribeiro.

Em outra vertente, o segundo termo de cooperação assinado tem como foco o aprimoramento da fiscalização de obras e serviços arquitetônicos realizados no município.

“Realizaremos um trabalho conjunto de fiscalização na área de edificações, com a troca de informações entre a Seplanh e o CAU, visando o cumprimento das legislações e normativas inerentes às obras executadas na capital”, afirma Valfran Ribeiro.

“Nós assinamos importantes termos de cooperação visando aprimorar habitação social e a troca de informações acerca da fiscalização, na busca de qualidade de vida da população”, diz o presidente do CAU-GO, Fernando Chapadeiro.

Durante reunião, também foram iniciadas tratativas para a realização de outras parcerias entre a Seplanh e o CAU-GO, com o intuito de atualizar programas da administração municipal, como o Planta Popular, que fornece à população projetos arquitetônicos para construção de moradias a custo zero.

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Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

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