Prefeitura de Goiânia empenha 92,38% das emendas impositivas em 2022

emenda

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin), atingiu o percentual de 92,38% de empenho das emendas impositivas, em 2022. Dos R$ 69 milhões disponíveis para na Lei Orçamentária Anual (LOA), R$ 67 milhões foram destinados para obras, projetos ou instituições indicadas pelos vereadores da capital. Os R$ 2 milhões restantes não foram empenhados por inviabilidade técnica.

Levantamento realizado pela Secretaria de Finanças (Sefin) mostra que a maior parte dos recursos foi executada pela Secretaria Municipal dos Esportes, seguida pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs). A área da saúde recebeu R$ 14,7 milhões dos recursos.

Segundo o secretário de finanças, Vinicius Henrique Alves, a meta atingiu percentual inédito desde a implementação das emendas positivas na LOA. O maior número já executado anteriormente totalizava apenas 50% de empenho.

“O restante só não foi empenhado por questões técnicas. Um percentual alto já foi liquidado e pago em 2022, ficando as demais para serem liquidadas agora como restos a pagar”, explica o secretário.

Prevista em Lei, a modalidade impositiva é uma ferramenta pela qual o Legislativo pode apresentar emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada município. Esses recursos parlamentares individuais ao projeto de lei orçamentária são aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida, sendo que a metade deste percentual será destinada a agentes e serviços públicos de saúde.

Para o titular da Sefin, as emendas são um importante instrumento para construção coletiva da gestão do município. “O fato de serem empenhadas é de suma importância, porque as garantimos e conseguimos dar um feedback aos vereadores. Além disso, com as emendas conseguimos realizar um orçamento mais participativo”, completa Vinícius.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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