Prefeitura de Goiânia encaminha projeto à Câmara que restabelece contratos temporários

A Prefeitura de Goiânia encaminhou ao Poder Legislativo, na tarde desta segunda-feira (15/6), o projeto que estabelece critérios para reativação de contratos temporários dos servidores. Serão beneficiados os 3100 servidores que tiveram os contatos suspensos em abril, a maioria deles profissionais da educação.

O projeto prevê que o pagamento deverá ser efetuado somente com o valor básico do contrato e não inferior a um salário mínimo, que é de R$1.045,00. A medida valerá até que as atividades sejam retomadas normalmente, principalmente com relação às aulas da rede municipal de educação.

Os temporários fazem parte do quadro de servidores da Secretaria Municipal de Educação (SME), Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Agência de Eventos, Turismo e Lazer (Agetul), entre outros órgãos da Prefeitura.

“Vamos atuar para que o projeto seja aprovado ainda nesta semana para que os servidores sejam incluídos na folha de pagamento do mês de junho. A intenção é que eles recebam o vencimento básico, com exceção dos professores que recebem normalmente R$2.700. Com a carga horária reduzida em 50% e com a suspensão das aulas, eles devem receber por volta de R$1.400,00 até que retornem a normalidade”, comentou o titular da Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia (Sefin), Alessandro Melo.

De acordo com secretário, a nova medida é reflexo das ações e dos esforços para superar a crise provocada pela pandemia. “Isso é consequência da responsabilidade que temos com o funcionamento da máquina pública e da qualidade dos serviços prestados ao cidadão. Antes o panorama exigiu uma redução de custos, cortes de gastos e revisão de contratos e despesas com a previsão de uma redução de R$623 milhões em nossa arrecadação”, disse.

Em seguida, Alessandro Melo explicou que o cenário, agora, é mais otimista. “Melhoramos a saúde fiscal do município com a chegada do auxilio emergencial do governo federal e com a perspectiva de entrada de pagamentos de impostos como o IPVA e do Simples Nacional em julho. Isso nos dá maior segurança para retomar o pagamento dos contratos”, destacou.

Já o prefeito Iris Rezende explicou que foi surpreendido com a crise da pandemia do coronavírus, o que o levou o município a tomar medidas radicais no primeiro momento. “Agora estamos numa situação sob controle e em um cenário que permite o pagamento do salário para os servidores que foram naquele momento afastados”, comentou.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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