Prefeitura de Goiânia entrega 33 novos leitos de UTI em 2023

Em 2023, a Saúde em Goiânia se beneficiou com a habilitação de 33 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, sete leitos de UTI coronariana e um repasse de R$ 10,3 milhões do Ministério da Saúde para incrementar as cirurgias eletivas. Foram realizados 54.815 procedimentos cirúrgicos, 4.270 transplantes de órgãos, tecidos e células. Foram realizadas ainda 6.168 cirurgias de cataratas e 365 auditorias, além de 56.119 internações.

Em atenção primária à saúde, em 2023, foram mais de 8,1 milhões de atendimentos, e na urgência mais de 254 mil, sendo mais de 190 mil na parte de ambulatório e mais de 63 mil na rede hospitalar. Na atenção psicossocial foram 68.113 atendimentos ambulatoriais e 4.150 internações. Já na produção de serviços na média e alta complexidade Goiânia realizou mais de 9,8 milhões de procedimentos ambulatoriais e 81.751 hospitalares.

Intensifica Saúde Goiânia

Além disso, a Prefeitura de Goiânia realiza desde o ano passado edições do programa Intensifica Saúde Goiânia, que visa fortalecer os serviços de Atenção Primária em Saúde, e a promoção da saúde e bem-estar dos cidadãos da capital, com atendimentos em 75 unidades, sendo 54 Unidades de Saúde da Família (USFs) e 21 Centros de Saúde (CSs), que oferecem consultas médicas, odontológicas e de enfermagem, além do acompanhamento de idosos, crianças e gestantes, sem a necessidade de agendamento. O programa já alcançou a marca de mais 100 mil atendimentos, e é realizado todas as quartas-feiras.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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