Prefeitura de Goiânia estuda implantação de direita livre em pontos estratégicos

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), investe na construção de melhorias para a mobilidade na Capital. Dentre as soluções implantadas, estão faixas de pedestres elevadas e motoboxes.

Atualmente, a Engenharia de Trânsito da pasta trabalha na implantação da direita livre, solução que deve ser adotada em pontos estratégicos da Capital, dentre eles, a Região Central. A inovação está presente no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) desde 2021, e prevê a possibilidade de o condutor realizar a conversão livre à direita, em cruzamentos semaforizados específicos.

“Direita livre não significa avançar o semáforo, já que o condutor só poderá fazê-lo quando o cruzamento for sinalizado com a permissão. Se ela existe, não há o que se falar de avanço de sinal. É uma alteração que será muito bem avaliada pela Mobilidade para que não comprometa o trânsito de pedestres, ciclistas e outros atores do trânsito que são mais vulneráveis”, afirma o secretário de Mobilidade, Marcelo Torrubia.

A engenharia da pasta leva em consideração a segurança do pedestre, por isso, a inovação deve ser implantada de forma gradativa, em pontos onde a segurança do pedestre não é comprometida. A alteração pode promover uma fluidez maior em vias onde há um maior número de veículos com a intenção de fazer essa conversão.

Outras iniciativas em Goiânia

A Secretaria Municipal de Mobilidade iniciou um projeto para implantação de faixas elevadas nas portas de Cmeis, Ciams, Cais e creches. Atualmente, a pasta trabalha na implantação de faixas na Região Noroeste da Capital. “Já são 25 faixas neste modelo para garantir condições de acessibilidade e conferir mais segurança aos pedestres nas vias públicas”, destaca o prefeito Rogério Cruz.

O Motobox, espaço reservado aos motociclistas que garante a sua segurança, tem avaliação positiva da Mobilidade e da população, que tem respeitado a delimitação do espaço para esses veículos menores e mais vulneráveis.

“O objetivo é dar prioridade para quem trafega sobre duas rodas na abertura do sinal de trânsito, permitindo que possa partir antes dos outros veículos quando o semáforo abrir”, detalha Torrubia, ao pontuar que a Capital possui cerca de 315 motoboxes.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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