Prefeitura de Goiânia exonera quase 2 mil servidores comissionados; saiba motivo

Prefeitura de Goiânia exonera quase 2 mil servidores comissionados; saiba motivo

A prefeitura de Goiânia publicou em decreto oficial nesta quarta-feira, 26, exoneração de quase dois mil servidores comissionados a pedido do Prefeito Rogério Cruz (Republicanos).

Demissões essas que afetam vários cargos e secretárias no paço municipal, a lista dos servidores exonerados constam no decreto de número 4321 que pode ser lido no diário oficial do município.

A prefeitura de Goiânia informou, em nota, que as demissões se referem a “reorganização administrativa que prevê o remanejamento ou retorno ao cargo alguns profissionais”. Além disso, afirmou que nenhum ato legal fica comprometido a partir das demissões”.

Apesar das demissões, o paço se mantém funcionando normalmente com os mais de 35 mil colaboradores ativos.

NOTA 

“Em relação a exonerações de posições comissionadas, publicadas nesta quarta-feira, a Prefeitura de Goiânia informa o que se segue:

– As exonerações publicadas no Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (26) se referem a uma parcela de servidores que ocupavam funções comissionadas e compõem reorganização administrativa que prevê o remanejamento ou retorno ao cargo alguns profissionais.

– Atualmente, o Município dispõe de cerca de 35 mil servidores ativos cuja atuação se mantém de forma integral.

– Nenhum ato legal da Prefeitura de Goiânia fica comprometido com a medida, visto que não houve exoneração de titular de nenhuma pasta, servidor competente para praticar todos os atos necessários. Ademais, os servidores efetivos continuam a cumprir suas competências regimentais.”

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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