Prefeitura de Goiânia fecha semana com roçagem em 70 bairros

Prefeitura de Goiânia fecha semana com roçagem e rastelação em 70 bairros

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização (Comurg), concluiu a operação de roçagem e rastelação em mais de 70 bairros da capital nesta semana. Mensalmente a Companhia realiza cerca de 478 mil metros quadrados de roçagem manual, somados a 4 milhões de roçagem mecanizada.

“Enquanto no período chuvoso a “guerra” é contra o crescimento acelerado do mato, no período seco do ano a Comurg busca minimizar as chances de incêndio. Os trabalhos de roçagem não são feitos apenas por questões estéticas. Trabalhamos o ano todo com um planejamento estratégico e sob demandas específicas de cada estação”, ressalta o presidente da Comurg, Rodopho Bueno.

A roçagem em Goiânia é realizada de forma manual e mecanizada com roçadeiras costais e em alguns casos com tratores de pequenos e médios portes. Os servidores também utilizam rastelos, vassouras, foices e sopradores para finalizar o serviço.

A Comurg também efetua a roçagem em lotes notificados pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). Esta semana os trabalhadores passaram por bairros como Jardim Marques de Abreu, Setor Santa Marta, Santa Genoveva e Parque Lozandes.

Vale lembrar que mais de 30 serviços de urbanização são realizados pela companhia, incluindo poda de árvores, manutenção de jardins, fabricação e instalação de mobílias que contribuem para que a capital goiana ofereça qualidade de vida aos seus moradores.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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