Prefeitura de Goiânia implanta monitoramento em tempo real nas ambulâncias do Samu

Os veículos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) começaram a ser monitorados via satélite, em tempo real, na Capital, nesta quinta-feira, 10. O projeto implantado pela Prefeitura de Goiânia já monitora 41 unidades móveis de saúde pelo sistema de georreferenciamento.

O novo serviço possibilitará que a direção do Samu e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) acompanhem o trajeto das ambulâncias e o tempo de permanência em cada local. Entre os 41 veículos monitorados, 18 são para o transporte básico (comum), 18 para o transporte sanitário e cinco para o transporte avançado (com UTI móvel).

De acordo com o diretor geral do Samu, André Braga, o sistema de rastreamento garantirá mais eficiência durante o trabalho dos profissionais médicos. “O objetivo do georreferenciamento é garantir mais agilidade no serviço prestado à população, assegurando mais qualidade de atendimento da rede de urgência e emergência e também mais segurança para os profissionais que atuam na área”, explica.

O serviço é totalmente online e permite que os gestores do Samu tenham acesso às coordenadas e visualize diversos dados das unidades móveis. “A partir de agora teremos acesso às rotas das ambulâncias, tipos de atendimentos e tempo-resposta. Essas informações vão auxiliar na tomada de decisões durante os atendimentos de emergência”, pontua.

Além do monitoramento via satélite, em até 90 dias os veículos do Samu estarão equipados com câmeras de vigilância. “A partir da implantação dessas novas medidas, queremos tornar mais transparente o trabalho da instituição”, finaliza André Braga.

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Ameaça de massacre afasta alunos da Escola Sesi Campinas, em Goiânia

Mais um caso de ameaça em escolas foi registrado nesta quarta-feira (19), em Goiânia. Uma mensagem com a frase “massacre dia 19/05/2022. Fica o aviso. Não estamos brincando, tomem cuidado”, foi escrita na porta do banheiro masculino da Escola Sesi Campinas, que conta com o ensino fundamental e médio.

Segundo a escola, o caso foi registrado na Polícia Civil (PC) e agora a entrada e saída dos alunos será monitorada pelo Batalhão Escolar da Polícia Militar (PM), que recolheu imagens de câmeras de segurança para tentar identificar o autor das ameaças.

Aulas

Alguns pais decidiram deixar os filhos em casa, nesta quinta-feira (19), por medo do aviso se concretizar. O empresário Maycon Ribeiro, por exemplo, é pai de um aluno do ensino fundamental e preferiu não se arriscar.

“Estamos preocupados e apreensivos depois dessa ameaça. Meu filho nem foi hoje porque ficou com medo. O colégio alega que tomou as providências, mas hoje houve mais um reincidente. Muitas crianças não foram hoje, a gente não sabe se é brincadeira ou se é verdade”.

Ainda de acordo com Maycon, ele tomou conhecimento das ameaças por meio do grupo interno da instituição, que tirou e publicou fotos no grupo de professores e alunos informando sobre o possível atentado. 

“Meu filho não vai para a escola enquanto não resolverem isso. Por ser uma unidade de ensino privada, ninguém está falando sobre o assunto, mas se fosse uma escola pública já teriam descoberto quem escreveu. Estamos com medo, vai entender a cabeça de uma criança. Na verdade, a gente não sabe nem se é uma criança, vai que é uma pessoa infiltrada como já aconteceu em outras escolas”, concluiu.

Em nota, o Sesi informou que tomou todas as providencias e que acompanha o desenrolar dos fatos junto com a polícia.

Nota Sesi Campinas

A Escola SESI Campinas, em Goiânia, vem a público tranquilizar todo seu quadro docente e discente (educadores, estudantes e familiares) diante de uma ameaça anônima, detectada ontem (18/05/2022), escrita na porta de um banheiro da unidade.

De pronto, a Direção da Escola tomou as providências que o caso requer, a exemplo do registro de Boletim de Ocorrência (B.O.) na Polícia Civil, acompanhamento das entradas e saídas do prédio por intermédio do Batalhão Escolar da Polícia Militar, entrega de filmagens à inteligência da polícia e monitoramento da entrada escolar por meio de detector de metais.

Oportunamente, o SESI Campinas acompanha o desenrolar dos acontecimentos relacionados, que estão sob responsabilidade da polícia, a fim de reforçar e assegurar a normalidade e a segurança do ambiente escolar, isento de quaisquer riscos à integridade de toda a comunidade que frequenta a Escola.

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