Prefeitura de Goiânia inicia consulta pública sobre Plano de Coleta Seletiva

Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA), iniciou nesta semana, uma consulta, via internet, do Plano de Coleta Seletiva de Goiânia (PCSG). As contribuições podem ser encaminhadas à comissão responsável até o dia 06 de Outubro de 2020. Para participar é só enviar  um e-mail com as dúvidas, sugestões e contribuições para o: [email protected] ou pelo formulário disponível neste link (https://www.goiania.go.gov.br/amma/aviso-de-consulta-publica/).

Seguindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente, a versão proposta do PCSG informa o diagnóstico atual e as metas, para a tratamento dos resíduos na capital, as ações para diminuir o impacto no aterro sanitário de Goiânia.

O Plano de Coleta Seletiva tem 346 páginas e propõe novas orientações para melhorar a gestão de resíduos, desenvolvimento das ações com as cooperativas de catadores de materiais recicláveis, compostagem de resíduos orgânicos, o consumo consciente e o descarte adequado. Após a conclusão, as metas valerão 20 anos.

Além da Amma, os trabalhos têm a participação de técnicos da Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG), Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos de Goiânia (ARG) e Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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