Prefeitura de Goiânia inicia obras da Casa da Mulher Brasileira

Prefeitura de Goiânia inicia obras da Casa da Mulher Brasileira, que atenderá vítimas de violência doméstica, com investimentos do Governo Federal da ordem de R$ 12.525.954,52

Prefeitura de Goiânia publicou, na edição de terça-feira,4, do Diário Oficial do Município (DOM), a ordem de serviço para o início da construção do Centro de Referência em Atendimento Humanizado a Vítimas de Violência Doméstica, mais conhecido como Casa da Mulher Brasileira. A unidade será erguida na Avenida Alameda Vitória Régia, localizada no Setor Goiânia 2, na Região Norte da capital, e ofertará atendimentos judiciários e psicológicos, alojamento, além de cursos de capacitação.

A obra tem recursos federais e o investimento para a primeira etapa da construção será de R$ 12.525.954,52. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em 18 meses. A construtora responsável pelas edificações já começou a preparar o terreno para erguer as estruturas da Casa da Mulher Brasileira, que teve seu projeto criado em 2013. Na capital, será construído o projeto Tipo 1, considerado o modelo referência.

“Mantemos o nosso permanente compromisso com a ampliação de iniciativas que garantam o atendimento qualificado às goianienses, principalmente as mais vulneráveis, e que são vítimas de violência doméstica”, destaca o prefeito Rogério Cruz.

A unidade será edificada em um terreno de cinco mil metros quadrados, que foi doado pela Prefeitura de Goiânia, e terá 3.670 metros quadrados de área construída.

O local será gerenciado pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), e o público-alvo terá acesso aos serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Juizado Especializado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, Promotoria Pública e Defensoria Pública Especializada da Mulher, brinquedoteca, fraldário, central de transporte e ações de autonomia econômica. O atendimento será 24 horas, durante todos os dias da semana.

Para a titular da SMPM, Tatiana Lemos, a instalação da Casa da Mulher Brasileira “é mais um passo importante para o fortalecimento da rede de atendimento à mulher em Goiânia”. Segundo avalia, o trabalho da administração municipal é intenso nesse sentido. “Não medimos esforços para combater a violência contra a mulher, tampouco para acolher e amparar as vítimas”, completou.

Atualmente, seis estados contam com a Casa da Mulher Brasileira: Campo Grande (MS), São Luís (MA), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Curitiba (PR) e São Paulo (SP).

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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