Prefeitura de Goiânia inicia terceira etapa de melhorias na mobilidade no corredor da T-7

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), inicia, nesta quinta-feira ,10, melhorias viárias nas ruas C-55 e C-56, no Setor Sudoeste, e C-63 com C-64, no Jardim América. O objetivo da intervenção é desafogar o trânsito e facilitar a fluidez de veículos particulares, de transporte coletivo e dos pedestres.

Trata-se da terceira etapa de melhorias a serem realizadas na extensão do corredor da Avenida T-7, e que abrange diversos setores da capital. O trabalho deve ser concluído até a próxima quinta-feira ,17, com a retirada do terceiro tempo semafórico no cruzamento da Avenida C-8 com a Avenida C-12.

Segundo o secretário de Mobilidade, Marcelo Torrubia, será implantado um binário que liga os setores Sudoeste e Jardim América. “Com essa nova configuração o condutor que trafega pela região terá um grande corredor entre os lados das Ruas C-55/C-56, no Setor Sudoeste, e C-63/ C-64, no Jardim América. Será um corredor para ter uma maior fluidez para quem trafega pela região”, afirma.

“A Rua C-55 à Rua C-12 atualmente é sentido único. Com mais essa obra entregue, teremos sentido único saindo da Rua C-12 até chegar à Rua C-50 sentido Norte/Sul, e a Rua C-64 de encontro com a Rua C-56 sentido Sul/Norte. Esse é mais um projeto desenvolvido pela gestão do prefeito Rogério que teve a ousadia de trabalhar em pontos específicos da cidade para destravar o fluxo de veículos que só cresce em nossa capital”, pontua Marcelo Torrubia, ao frisar que objetivo é levar melhorias para a mobilidade do cidadão.

Os agentes estarão posicionados para orientar os condutores neste primeiro momento com trabalho educativo. Além disso, a pasta já alinhou a nova configuração com o aplicativo Waze.

Alteração de sentido de via

Sentido único de circulação Rua C-56 – da Avenida C-12 até Avenida Pedro Ludovico
Sentido único de circulação Rua C-64 – da Rua C-50 até Avenida C-12
Sentido único de circulação Rua C-63 – da Avenida C-12 até Rua C-50
Sentido único de circulação Rua C-55 – da Avenida Pedro Ludovico até Avenida C-12

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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