Prefeitura de Goiânia intensifica limpeza na 44 devido ao aumento de público

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), elaborou uma programação especial de limpeza na Região da 44 devido ao aumento da geração de lixo causada pelo volume de pessoas e do comércio neste mês de dezembro. Para a ação, dezenas de servidores estão envolvidos na ação nos períodos diurno e noturno e incluem varrição, catação, coleta seletiva, coleta orgânica e remoção de entulhos.

Para otimizar o trabalho da Companhia, os servidores da varrição ensacam o lixo e deixam nos canteiros para que a equipe do caminhão coletor faça o recolhimento. “É importante que o comerciante e as pessoas que fazem compras não joguem as embalagens nas calçadas. Essa é uma atitude simples, mas que denota educação e cuidado com nossa cidade”, destaca o presidente da Comurg, Alisson Borges, ao enfatizar a importância da população em separar o que possa ser reaproveitado, que será entregue às cooperativas de reciclados.

O presidente Alisson Borges ainda destaca que devido à quantidade de resíduos retirados pela equipe de varrição, eles são ensacados e colocados nas proximidades dos canteiros para que em seguida o caminhão possa recolher. “Por isso, é importante a preservação do material até que a equipe responsável complete o serviço. Precisamos que não mexam nos sacos, pois tal atitude prejudica a execução do trabalho e polui o ambiente”, pondera.

Lixeiras

Nesta época do ano, o aumento da geração de lixo na Região da 44 é considerado normal, mesmo com o constante fluxo de pessoas para as compras de fim de ano. Pensando em melhorar ainda a limpeza urbana, recentemente, a Comurg instalou 100 lixeiras nas dependências da Praça do Trabalhador e em vias da região, com o objetivo do cidadão que frequenta o local possa colaborar com a limpeza e não jogue lixo na rua.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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