Prefeitura de Goiânia investe na produção de bancos, mesas e casinhas para corujas

Nos últimos dois anos, a Comurg construiu 845 bancos de madeira, 56 mesas e 36 casinhas para corujas buraqueiras que habitam as praças da cidade, protegendo-as do ataque de predadores, dos atos de vandalismo e das ações da chuva e do sol. Comurg também produz pergolados para decoração de espaços públicos

Com foco na sustentabilidade, a Prefeitura de Goiânia reaproveita troncos de árvores que caem em vias públicas da capital na produção de bancos, mesas e casinhas para corujas. A remoção dos troncos e o beneficiamento da madeira são feitos pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg).

“Primeiro, os troncos de árvores como jacarandá e ipê são cortados em pranchas. Depois, são encaixados e parafusados, formando os bancos, mesas e abrigos para corujas. O passo seguinte é envernizar as estruturas e instalar, seja em praças, canteiros de avenidas ou outros espaços públicos”, afirma o coordenador da marcenaria da Comurg, Ermesilio Moreira.

Nos últimos dois anos, a Prefeitura de Goiânia construiu 845 bancos de madeira, 56 mesas e 36 casinhas para corujas buraqueiras que habitam as praças da cidade, de modo a protegê-las do ataque de predadores, dos atos de vandalismo e das ações da chuva e do sol. Além disso, foram feitas várias unidades de pergolados para decoração de espaços públicos.

“O uso da madeira reciclada para confecção do mobiliário das praças simboliza a atitude sustentável e ecologicamente correta da gestão Rogério Cruz. As árvores que caem nas vias viram itens de lazer para a comunidade. Até mesmo os galhos são aproveitados na produção de adubo orgânico para nossos viveiros”, destaca o presidente da Comurg, Alisson Borges.

 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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