Prefeitura de Goiânia leva serviço de remoção de lixo a 20 bairros nesta segunda-feira, 10

O trabalho de remoção de lixo executado pela Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização (Comurg), chega a 20 bairros nesta segunda-feira ,10. A atual frente de serviço foi iniciada no domingo ,09. A equipe que atua com maquinário pesado passa por setores como Parque Amazonas, Jardim América, Sudoeste, Pedro Ludovico, Alameda Cascavel, Goiânia Viva, Solar Ville e Cidade Jardim, além de regiões adjacentes.

O objetivo é remover resíduos descartados irregularmente em lotes baldios, vias públicas e canteiros utilizando retroescavadeiras, pás-carregadeiras, caminhões truck e tratores, entre outros equipamentos. Em média, a Comurg recolhe diariamente 1,5 mil toneladas de resíduos pela rua da capital, dentre eles, móveis, eletrodomésticos, galhos de árvores, lixo orgânico e restos de construção.

A Comurg mapeou 125 pontos de descarte irregular em 80 bairros de Goiânia. Além da poluição causada, o descarte irregular atrai pragas urbanas como ratos e mosquitos. Vale lembrar que jogar lixo nas ruas e vias públicas é um crime contra o meio ambiente que pode resultar em multa.

A companhia pede à população que use o serviço de Cata-treco, que é gratuito e deve ser agendado, além dos ecopontos que funcionam diariamente das 07h às 22h, e recebe sobras de construção civil, óleo de cozinha, itens inservíveis e pneus.

Serviços


Enquanto maquinários pesados são utilizados pela equipe de remoção da Comurg, serviços de rastelação, varrição, fresamento, raspagem de terra e pintura de meio-fio estão ocorrendo em aproximadamente 140 bairros de Goiânia, como Jardim Aroeira, Orlando de Morais, Urias Magalhães, Recanto do Bosque, Parque Flamboyant, Parque Atheneu, Jardim Novo Mundo, Rio Formoso, Vila Pedroso e Santa Genoveva.

Com planejamento, a Prefeitura disponibiliza equipes de limpeza em todas as regiões da capital, seguindo um cronograma estabelecido de acordo com a demanda e as características de cada bairro.

O Setor dos Funcionários, Centro-Oeste, Jardim Ana Lúcia e Praça Ibiá, são exemplos de localidades que recebem a equipe de pintura de meio-fios, rastelação e poda com roçadeira costal.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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