Prefeitura de Goiânia libera entrada de 100% do público nos estádios

estádios

A Prefeitura de Goiânia publicou no Diário Oficial do Município uma medida que libera a entrada de 100% do público em estádios de futebol da capital. Será necessário a apresentação do documento de esquema vacinal completo ou teste PCR negativo para a Covid-19. O uso de máscara continua obrigatório.

De acordo com a secretária executiva da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Luana Ribeiro, a retomada se deve por diversos indicadores, sendo um deles a atual porcentagem de vacinados.

“Goiânia tem avançado na vacinação da população e isso é muito positivo. Precisamos ampliar essa cobertura de vacinados para que possamos voltar às atividades de forma mais segura”, afirmou Luana.

De acordo com a SMS, mais de 80% da população está vacinada com a 1ª dose e cerca de 60% já completou o esquema vacinal. O munícipio também está aplicando a terceira dose em idoso e antecipou para 8 semanas a segunda dose das vacinas Pfizer e AstraZeneca. Além disso, o acesso à vacina mais amplo e o goianiense pode se vacinar sem agendamento em qualquer um dos 64 postos disponíveis para a aplicação das vacinas contra a Covid-19.

Nos casos dos estádios, a SMS informou que as partidas anteriores serviram como testes e adequações. “Todos os pedidos de correções necessárias foram enviados aos clubes, que foram adequando os locais de jogos com, por exemplo, a instalação de dispenser de álcool disponível a todos”, informou a secretária. Luana acrescentou que a baixa ocupação em leitos bem como os poucos casos confirmados nas testagens ampliadas trazem mais segurança para permitir a ampliação do número de pessoas nas partidas de futebol.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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