Prefeitura de Goiânia libera torcida nos estádios

Na manhã desta sexta-feira (10), a Prefeitura de Goiânia autorizou a volta do público nos estádios de futebol da capital. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) no novo decreto com regras para a situação de emergência da pandemia da Covid-19.

De acordo com as regas autorizadas pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos), as partidas oficiais de futebol nos estádios poderão contar com até 1,5 mil pessoas nos setores reservados ao público. “Fica autorizada a realização de partidas de competições profissionais de futebol com a presença de público, desde que obedecidos os protocolos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)”, determina o texto.

Para que a autorização de torcidas nas partidas do Goiás, Vila Nova e Atlético nas séries A e B do Campeonato Brasileiro será preciso realizar jogos testes com ”protocolo prévio devidamente autorizado pela SMS”. A venda máxima de 1,5 mil ingressos só poderá ser atingida se não ultrapassar os 30% da capacidade de público no estádio.

Segundo o decreto, é proibido a venda de qualquer produto, alimento e bebidas nos estádios de Goiânia. Deve ser respeitado o distanciamento mínimo de dois metros entre os jogadores e pessoas que não fazem parte do mesmo grupo familiar.

Dos times da capital, apenas o Atlético não irá jogar com a presença de partida. De acordo com o presidente do clube, Adson Batista, há uma determinação do Conselho Técnico da Série A de que os times irão jogar com a torcida apenas quando as 16 cidades que compõem a Série A, no total de 14, liberarem as torcidas aos estádios.
“O Conselho Técnico é soberano. Vamos agradecer a sensibilidade do prefeito, mas vamos respeitar o que foi deliberado pelo conselho”, disse. Os times Goiânia, Goiás Esporte Clube e Vila Nova podem realizar seus jogos testes seguindo o protocolo de segurança da Secretaria Municipal de Saúde.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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