Prefeitura de Goiânia mantém aulas na capital de forma remota

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), informou que as aulas, na capital, retornarão no dia 21 de janeiro, porém de forma totalmente remota. Enquanto isso, a rede estadual de ensino, prevê retorno das aulas em Goiás de forma híbrida, sendo presencial e virtual.

De acordo com a SME, a retomada das aulas presenciais nas escolas do município de Goiânia depende dos protocolos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que informaram como as escolas deverão se adequar para prevenir a Covid-19. “Desde o começo da pandemia, a Educação tem construído protocolos que preveem adequações em várias vertentes, mas assim como a pandemia evoluiu, esses protocolos precisaram evoluir também, adaptados conforme o cenário epidemiológico”, informou a SME.

Ainda de acordo com a pasta, a definição dos protocolos “deve acontecer o quanto antes”, porém sem data definida.

Rede estadual

A rede estadual de ensino informou que as aulas serão híbridas. No dia 19 de janeiro começam as aulas online e no dia 25 as presenciais. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), Goiás seguirá a resolução nacional que permite até 30% de estudantes nas escolas.

Conforme a pasta, a preferência para o retorno presencial será dos estudantes da 3ª série do ensino médio, do 9º ano, e dos alunos que não possuíam acesso às redes sociais durante 2020.

Lembrando que o retorno presencial para os grupos não é obrigatório.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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