Prefeitura de Goiânia oferece serviço de descarte de produtos eletroeletrônicos

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), oferece à população um serviço de descarte de produtos eletroeletrônicos. Esta iniciativa visa facilitar o manejo adequado de itens como placas e periféricos de computadores, pilhas, baterias e outros materiais eletrônicos inservíveis, contribuindo assim para a preservação do meio ambiente, especialmente evitando a contaminação por substâncias tóxicas.

O serviço está disponível na Central de Logística Reversa, um espaço público de entrega voluntária situado na Rua S-03 com a Avenida T-14, no Setor Bela Vista. O local está aberto todos os dias da semana, das 7h às 22h, proporcionando fácil acesso e sem necessidade de agendamento prévio.

“Essa iniciativa contribui para a preservação do meio ambiente, evitando a contaminação por substâncias tóxicas e promovendo o descarte correto desses materiais eletrônicos”, enfatiza o prefeito Rogério. Ele ressalta ainda que a Central é exclusiva para recebimento de material gerado por moradores da Capital.

Além de promover o descarte adequado, esta iniciativa também visa conscientizar a população sobre a importância de não acumular componentes e eletrônicos em locais expostos ao sol e à chuva, prevenindo danos e contaminação. O prefeito destaca que alguns itens, quando descartados corretamente, podem ser lucrativos para muitas pessoas. Os materiais inservíveis são encaminhados às cooperativas parceiras cadastradas na Prefeitura.

“A gestão está empenhada em manter a cidade limpa e ainda promover a correta destinação do lixo eletrônico que, se for descartado em lugar inadequado, pode poluir o meio ambiente da cidade”, reforça o prefeito.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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