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Prefeitura de Goiânia oferece sete modalidades esportivas para crianças e adolescentes

Última atualização 23/05/2022 | 11:28

Com a inauguração do Centro de Referência Paralímpico, em Goiânia, a prefeitura disponibilizou gratuitamente, cursos em sete modalidades paradesportivas. O objetivo é atender crianças e adolescentes, de 7 a 17 anos, matriculados em qualquer escola da região metropolitana.

A princípio, o núcleo vai atender 300 alunos. As inscrições podem ser realizadas pelo site. Os cursos ofertados são de: natação, atletismo, goalball, futebol de cegos, para badminton, tênis de mesa e judô.

O Centro de Referência Paralímpico é resultado de parceria entre a prefeitura, Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e Ministério da Cidadania, por meio da Secretaria Nacional de Paradesporto. Para a aquisição de materiais, equipamentos e formação de equipes, a capital vai receber um investimento de R$ 750 mil do Governo Federal.

O diretor de Desenvolvimento Esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, Ramon Pereira, disse que o projeto dos Centros de Referência Paralímpico descentraliza as ações realizadas em São Paulo e promove a inclusão. “No Paralímpico, durante muitas décadas, nossas crianças ficaram abandonadas. O esporte ajuda na inclusão social, e nós precisamos de parceiros. Goiânia abraçou essa causa com muita garra”, afirmou.

Ainda de acordo com Ramon, o núcleo também vai preparar professores de educação física para realizar planejamento de aula para as crianças com deficiência física.

Inclusão

A ciclista olímpica goiana, Janildes Fernandes, parabenizou a prefeitura pelo trabalho, e afirmou que o projeto irá ficar na história. “A categoria paralímpica estava carente há anos de um olhar especial. O esporte, além de ser inclusão, é qualidade de vida”, afirmou.

Já Renato de Jesus, 28 anos, atleta de handbike, é outro beneficiado pela criação do Centro de Referência Paralímpico. Ele pedalava na bicicleta convencional, mas após um problema na coluna, se afastou do esporte. Foi então que conheceu Janildes, e foi apresentado à modalidade. “É mais uma oportunidade para investir na handbike e, quem sabe, me tornar um atleta de ponta e competir nas paralímpiadas”, disse.

Para Kezya Freitas, atleta de parabadminton, a chegada do centro de referência é uma conquista para a cidade. “É um lugar de inclusão, onde vamos ter nosso direito de fala, e um lugar mais aberto para sermos nós mesmos”, pontuou.