Prefeitura de Goiânia prepara cidade para temporada chuvosa

Na manhã de terça-feira, 1º, a Prefeitura de Goiânia realizou uma reunião estratégica para discutir o planejamento de ações de prevenção ao período chuvoso. O encontro reuniu representantes da Defesa Civil, Companhia de Urbanização de Goiânia, Infraestrutura Urbana (Seinfra), Saúde (SMS), Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), além do Escritório de Prioridades Estratégicas (EPE) e do Corpo de Bombeiros de Goiás.
 
O principal objetivo foi a formulação de estratégias de prevenção e resposta rápida a problemas comuns dessa época, como alagamentos e quedas de árvores. Entre as medidas debatidas estão o mapeamento de áreas de risco, a realização de ações de contenção e a intensificação da limpeza de bocas de lobo, já executada pela Seinfra. A Comurg também mantém sua força-tarefa para remoção de folhas secas, uma ação essencial para minimizar riscos de incêndios urbanos e garantir o bom funcionamento da drenagem pluvial.
 
De acordo com a Seinfra, somente neste ano foram removidas 3.587 toneladas de lixo em ações de limpeza de bocas de lobo e poços de visita. Esse trabalho, intensificado nos meses que antecedem as chuvas, já resultou na desobstrução de 17.410 bocas de lobo e 498 poços de visita, além de 110 mil metros de ramais de drenagem. Em média, cerca de 1.934 bocas de lobo são limpas mensalmente. Parte dos resíduos acumulados é consequência do descarte irregular de lixo pela população, enquanto outra parte se deve à queda de folhas durante a seca.
 
A reunião também abordou a necessidade de apoio social e de saúde às comunidades mais vulneráveis, coordenado pela Sedhs e SMS. Outro ponto relevante foi o monitoramento contínuo das áreas mais propensas a desastres naturais, reforçado pela Defesa Civil. Essa monitoração é feita em parceria com diversos órgãos, incluindo Equatorial, Saneago, Governo de Goiás e o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). Um grupo emergencial foi criado para garantir comunicação ágil e respostas rápidas em situações críticas.
 
Após 156 dias de estiagem, Goiânia registrou, no último sábado (28/9), chuvas acima do esperado, sinalizando o início da temporada chuvosa. De acordo com o Cimehgo, a partir de 9 de outubro são esperadas precipitações mais intensas em todo o estado. “O trabalho integrado entre as pastas e órgãos é essencial para minimizar os impactos das chuvas na cidade”, destacou o coordenador da Defesa Civil, Robledo Mendonça. “Estamos intensificando o monitoramento de áreas vulneráveis e ampliando as ações preventivas para garantir segurança à população.”
 
O Escritório de Prioridades Estratégicas reforçou seu papel de coordenar as ações de forma integrada, enquanto o Corpo de Bombeiros enfatizou a importância de planejamento para resgates e atendimento emergencial, destacando a colaboração com a Defesa Civil.
 
A Seinfra informou que já foram investidos R$ 200 milhões em drenagem, contemplando áreas que há muito necessitavam de melhorias. De 99 pontos de alagamento mapeados em Goiânia, mais de 70 já receberam intervenções, incluindo bairros como Jardim América, Paulo Pacheco, Parque Oeste Industrial e outros. Os serviços incluem 2.155,64 metros de galerias pluviais em áreas críticas. Além disso, o Plano de Drenagem Urbana (PDDU) de Goiânia, em parceria com a Universidade Federal de Goiás, segue em desenvolvimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Vilela vai à Caixa Econômica Federal em busca de informações sobre Aparecida

O prefeito eleito Leandro Vilela (MDB) se reuniu com as superintendências da Caixa Econômica Federal em Goiás em busca de informações sobre os convênios com a Prefeitura de Aparecida de Goiânia e projetos de construção de unidades habitacionais que podem ser executados a partir de 2025.

O superintendente da Caixa Econômica Federal em Goiás, Marciano Matos, e equipe esclareceram que existem 17 contratos vigentes para execução de obras de pavimentação asfáltica, praças e até uma Policlínica. Muitas obras com recursos federais e contrapartidas do município estão paralisadas ou nem foram iniciadas.

Vilela questionou se precisava da atual gestão tomar alguma providência para não perder recursos do Orçamento Geral da União (OGU) e foi informado que não existe risco de perder recursos.

Em relação a moradia a superintendência de Habitação da Caixa informou que existem 1054 unidades habitacionais em fase de projetos. O objetivo de Vilela é tirar do papel os projetos e entregar no mínimo, cinco mil novas moradias e regularizar quatro mil imóveis que estão sem escritura.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos