Prefeitura de Goiânia promove entrega de cobertores para pessoas em situação de rua

Monitoramento da temperatura na capital possibilita estruturar e ampliar logística de acolhimento emergencial para pernoite, caso haja registro de baixas temperaturas

Prefeitura de Goiânia promove entrega de cobertores para pessoas em situação de rua

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs) e da Defesa Civil, promove a entrega de cobertores a pessoas em extrema vulnerabilidade social, para que possam enfrentar os impactos provocados pelas baixas temperaturas registradas na capital goianiense.

A entrega de cobertores está sendo realizada com o objetivo de proporcionar mais conforto e proteção aos mais necessitados, principalmente às pessoas em situação de rua. A ação teve início no dia 28 de maio, com o lançamento da Campanha do Agasalho, e segue nos dias com registro de baixas temperaturas. “O objetivo é ofertar dignidade aos mais vulneráveis, reforçando o compromisso do prefeito Rogério com o bem-estar da população, especialmente nos momentos de maior adversidade”, pontua a secretária de Desenvolvimento Humano e Social, Luanna Sousa.

Já foram percorridos diversos pontos com maior aglomeração de pessoas em situação de rua, como os setores Campinas, Centro, Universitário e Vila Abajá. As Casas de Acolhida Cidadã I e II também foram beneficiadas com a entrega de cobertores. Com o monitoramento da temperatura na capital, é possível estruturar e ampliar logística de acolhimento emergencial para pernoite, caso haja registro de baixas temperaturas.

A população pode acionar a equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) por meio do telefone (62) 3524-2690 para atender chamados e realizar abordagem social durante o período noturno, ofertando vagas para pernoites nas unidades de acolhimento.

Doações
A população pode colaborar com a Campanha do Agasalho por meio de doações, as quais podem ser entregues em dois pontos de coleta: na sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), na Rua 8, nº 558, Setor Oeste, e no hall do Paço Municipal, no Park Lozandes.

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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