Prefeitura de Goiânia realiza blitz educativa do Agosto Lilás nesta segunda-feira (14/08)

A Prefeitura de Goiânia realiza nesta segunda-feira (14/08) mais uma blitz educativa do Agosto Lilás, mês de conscientização sobre o combate à violência contra a mulher. A ação será realizada a partir das 8 horas, na esquina da Rua 74 com a Rua 59, no Setor Central. A campanha irá divulgar os serviços da rede de atendimento municipal às mulheres vítimas de violência.

“A mulher vítima de violência precisa saber que a Prefeitura de Goiânia é uma aliada, que está de portas abertas, com programas desenvolvidos para a sua segurança e independência. Além da casa de apoio, oferecemos cursos profissionalizantes para que ela possa se sustentar e aos seus filhos, porque infelizmente muitas mulheres ainda permanecem sob o jugo de homens violentos por receio de não conseguir sustentar os filhos”, afirma o prefeito Rogério Cruz.

A Blitz envolverá a Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM), Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Patrulha Mulher Mais Segura, da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e o Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO). A mobilização ocorrerá na esquina da Rua 74 com Rua 59, Setor Central, próximo à sede da Secretaria da Mulher, a partir das 8h da manhã.

De acordo com a presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres, Beth Fernandes, a blitz faz parte de uma programação especial voltada ao combate da violência contra a mulher preparada especialmente para todo o mês de agosto.

“A campanha nacional chama a atenção para um assunto muito delicado. Nós pedimos que toda a sociedade fale sobre a violência contra a mulher e se una a nós, pois o problema só será resolvido com a união de todos. A mulher que sofre violência, muitas vezes nem tem força para pedir socorro, mas nós podemos e devemos ajudá-la”, enfatiza a presidente.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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