Prefeitura de Goiânia realiza limpeza diária no Beco da Codorna

A Prefeitura de Goiânia reforçou a limpeza do Beco da Codorna, viela que fica no trecho central da Avenida Anhanguera, entre a Rua 9 e a Avenida Tocantins. A Companhia de Urbanização (Comurg), responsável pelo serviço, mantém uma equipe fixa que prioriza a manutenção do espaço cultural, que recebe apresentações de eventos oficiais, conforme anunciado pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), e que fazem parte do pacote de medidas municipais que visam ampliar e executar políticas públicas voltadas à cultura do Centro Histórico de Goiânia.

Além da limpeza diária, a Comurg vai disponibilizar tambores de 200 litros para descarte correto de resíduos recicláveis e orgânicos, durante os espetáculos.

Segundo o presidente da Comurg, Alisson Borges, a manutenção do Beco ajuda a evidenciar a importância e valorização da cultura urbana, que transforma lugares de simples passagem em uma local importante de manifestações artísticas.

“Os garis, verdadeiros protagonistas na conservação do local, atuam com cautela para evitar danos às pinturas das paredes, utilizando técnicas especiais de limpeza que garantem a integridade das obras”, frisa Alisson.

O Beco da Codorna é um museu de arte urbana a céu aberto com paredes coloridas por obras de arte feitas por diversos grafiteiros. As pinturas são repletas de cores, traços irregulares e mensagens provocadoras que desafiam a percepção do espectador.

“É importante ressaltar a atuação dos garis na manutenção e conservação do espaço, diariamente, garantindo que as obras permaneçam intactas”, destaca o presidente da Comurg.

O lugar é acessível e fica aberto 24 horas por dia para visitação gratuita.

“A cada visita ao beco é possível se surpreender com novas pinturas, o que mostra a dinamicidade do local e a constante renovação artística”, pontua Alisson.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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