Prefeitura de Goiânia realiza live sobre Lei Maria da Penha

Prefeitura de Goiânia realiza live sobre Lei Maria da Penha

Nesta quinta-feira (13), a Prefeitura de Goiânia através da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) realiza a live “Conhecendo a Lei Maria da Penha”  às 16 horas, pelo Instagram da Secretaria da Mulher (@secretaria_mulher). O evento tem como convidada a diretora do Centro Popular da Mulher (CPM), Valéria Pelá,  e conta com a mediação da coordenadora das Unidades Descentralizadas da pasta, a psicóloga, Dalila Lacerda.

O objetivo é levar à população o conhecimento sobre a Lei Maria da Penha. A live é uma promoção do Centro de Referência Cora Coralina (CRCC), que atua dentro da programação da Rede de Enfrentamento da Violência contra a Mulher, que visa coibir e erradicar a violência de gênero. No total, há três transmissões programadas por trimestre, para abordar diferentes temas do universo feminino.

A secretária da Mulher, Tatiana Lemos, acredita que esse novo formato de comunicação virtual é um importante instrumento para informar as mulheres que estão isoladas sobre seus direitos. “Dentro de suas casas, há mulheres sofrendo violência em silêncio, sem nem saber como agir ou pedir socorro”, disse.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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