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Prefeitura de Goiânia faz votação para realocar bancas da Feira Hippie

Última atualização 14/10/2022 | 16:13

Neste fim de semana, 15 e 16, a Prefeitura de Goiânia realizará a votação para realocação das bancas da Feira Hippie na Praça do Trabalhador. No primeiro dia o evento acontece das 8h às 17h, já no segundo, será das 8h às 15h.

Durante os dois dias, o feirantes terão duas opções para votar: pela permanência daqueles que estavam na Rua 44 na Praça do Trabalhador até a entrega da reforma da Praça, prevista para janeiro de 2023 ou pelo retorno para dentro da praça, apesar das obras em andamento, liberando todo o trânsito na região da 44.

Descrição da cédula de votação pela realocação das bancas da Feira Hippie:

Cédula de votação pela realocação das bancas da Feira Hippie                       (Reprodução/Prefeitura de Goiânia)
  1. Todas as quadras permanecerão dentro da praça a partir deste mês de outubro. Organizadas em corredores, começando da Av. 44 até a Av. Goiás.
  2. Todos os feirantes (exceto as quadras que estavam obstruindo a Av. 44 e Av. Leste Oeste voltarão ao seu lugar de origem e irão esperar o sorteio de quadras no mês de janeiro.

A urna ficará na feira ao lado do posto da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Depois irá para o gabinete da Secretaria de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), onde, na segunda-feira, 17, acontecerá a contagem e a divulgação do resultado.

O titular da Sedec, Sílvio Sousa, fala do aspecto democrático da votação. “Estamos priorizando o diálogo com os diretores das duas associações que representam os feirantes da Feira Hippie para mostrar transparência em todo esse processo. A Sedec deixou claro que é necessário tomar uma atitude justa, para que ninguém fique prejudicado. Como em todo processo democrático, qualquer das duas decisões será acatada pela secretaria”.

Já o presidente da Associação dos Feirantes da Feira Hippie, Waldivino da Silva, afirma que o feirante precisará tomar a decisão para “acabar com o impasse”. Ele também declara que o órgão possui um posicionamento, mas é preciso ouvir o trabalhador.

“Queremos resolver o problema.” Quando questionado sobre qual seria a preferência da associação, ele diz que seria por entrar na praça. “Mas temos quem não quer. Então queremos ouvir, queremos resolver” finaliza.