Prefeitura de Goiânia recolhe 19 mil itens por meio do Cata-Treco, em quatro meses

O programa Cata-Treco, executado pela Prefeitura de Goiânia, alcançou a marca de 19 mil objetos recolhidos em menos de quatro meses. Essa iniciativa gratuita, coordenada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), contribui para combater o descarte irregular na cidade, ao mesmo tempo em que oferece suporte social às cooperativas de catadores cadastradas no programa Coleta Seletiva.

“Nossa meta é dar continuidade a projetos que impactam positivamente as pessoas, além de promover uma maior conscientização sobre questões ambientais realizadas pela administração municipal”, destaca o presidente Rodolpho Bueno.

Bueno salienta que a Prefeitura disponibiliza serviços como o Cata-Treco e os Ecopontos, ambos gratuitos e promovidos pela companhia, com ações importantes que destacam a relevância do descarte apropriado de materiais na cidade.

Essa iniciativa visa facilitar o descarte de objetos sem utilidade de maneira prática, sem burocracias excessivas. Em média, são recolhidos mensalmente 4.750 objetos de diversos tamanhos.

Neste ano, nos seis circuitos da Coleta Seletiva, a Comurg já recolheu 1.522 eletrodomésticos, 93 aparelhos eletroeletrônicos, 297 itens de informática, 15.841 móveis e 1.171 utensílios diversos.

Entre os itens mais recolhidos estão fogões, geladeiras, camas, colchões, cadeiras, poltronas, gavetas, portas de madeira, computadores, acessórios eletrônicos, tanques, máquinas de lavar e televisores.

“A orientação é para que pessoas que possuam bens inservíveis, em boas ou más condições, acionem a Comurg pelos canais disponíveis para agendar o serviço e efetuar o descarte adequado, que será transformado em renda pelas cooperativas”, esclarece o presidente da Comurg.

O serviço pode ser solicitado por meio do aplicativo Prefeitura 24h, WhatsApp (62) 98555-8555, ou teleatendimento (62) 3524-8555, com atendimento diário nos períodos diurno e noturno. Os materiais recolhidos são encaminhados às cooperativas de reciclagem cadastradas junto à Prefeitura, beneficiando 120 famílias de catadores.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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