Prefeitura de Goiânia recolhe 36 t de lixo reciclável em Festa do Divino Pai Eterno

Prefeitura de Goiânia recolhe 36 t de lixo reciclável em Festa do Divino Pai Eterno

A Prefeitura de Goiânia apoiou a tradicional Festa do Divino Pai Eterno, realizada no município de Trindade. O trecho de 14 quilômetros da GO-060, conhecido como Rodovia dos Romeiros, recebeu cuidados de limpeza por parte da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), antes, durante e depois do festejo católico, encerrado neste domingo, 02.

“Antes do início da festa, roçamos o mato da rodovia, aparamos a grama, removemos entulhos, fizemos a varrição e também pintura do meio-fio. Além disso, revitalizamos 130 lixeiras e instalamos 30 tambores de 200 litros cada. Deixamos tudo organizado para que o trajeto dos romeiros fosse o mais tranquilo possível”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.

A ação surtiu efeito, e os caminhantes depositaram o lixo nos locais adequados. Durante os dez dias de festa, foram recolhidas 32 toneladas de lixo orgânico e quatro toneladas de lixo reciclável, com a devida separação. “O lixo orgânico vai para o Aterro Sanitário, já os itens recicláveis são destinados a cooperativas de reciclagem parceiras”, destaca Borges.

Outros serviços executados durante o período oficial de romaria foram varrição, com 338.179 metros quadrados lineares, e a remoção de entulhos, com 805 toneladas recolhidas. “Nossos colaboradores atuaram todos os dias, das 07h às 22h, e fizeram a diferença. Deixamos a rodovia limpa e bonita, como tem que ser”, pontua o presidente da Comurg.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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