Prefeitura de Goiânia reforça inclusão com entrega de revitalização do Cmai Brasil di Ramos Caiado

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), inicia o segundo semestre do ano letivo para 110 mil estudantes da rede municipal de ensino da capital, nesta quinta-feira, 03. A solenidade de oficialização da volta às aulas será realizada às 8h, no Centro Municipal de Apoio à Inclusão (Cmai) Brasil di Ramos Caiado, com entrega da revitalização da unidade pelo prefeito Rogério Cruz.

No Cmai Brasil di Ramos Caiado, os estudantes matriculados na rede e atendidos no contraturno das aulas regulares retornarão à unidade com melhorias. Foram realizadas trocas de janelas antigas por janelas de blindex, manutenção nas instalações elétricas, instalação de novas luminárias de LED nas salas de atendimento especializado e ares-condicionados, troca de piso da recepção, pintura geral em parceria com a Seinfra e outras adequações.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Rodrigo Caldas, a entrega da revitalização do Cmai ressalta o compromisso de gerar cada vez mais qualidade à educação municipal. “No Cmai, são atendidas crianças com necessidades educacionais especializadas e elas precisam de um ambiente agradável e renovado. A reforma vem na perspectiva de valorizar o trabalho desenvolvido pelos profissionais e promover um espaço cada vez mais acolhedor a esses estudantes”, ressalta.

Durante o mês de julho, devido ao período de férias escolares, muitas unidades educacionais passaram por reformas e melhorias para atender os estudantes no retorno às aulas. Ao todo, são 377 unidades que retomam o ano letivo, entre escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), Centros de Educação Infantil (CEI) e unidades conveniadas. Serão 89 dias letivos até o dia 18 de dezembro.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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