Prefeitura de Goiânia remove 8 mil toneladas de entulhos em 4 dias

Prefeitura de Goiânia remove 8 mil toneladas de entulhos em 4 dias

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), atua na remoção de lixo descartado de forma irregular pela capital. Desde segunda-feira ,17, as frentes de serviços já passaram por 55 bairros, onde recolheram média diária de 2 mil toneladas de resíduos. Entre os materiais encontrados, estão restos de construção civil, galhadas provenientes de poda particular de árvores, lixo doméstico e móveis.

Apenas em um dos circuitos finalizados na quarta-feira ,19, foram retiradas 314 toneladas de lixo, enquanto os outros somaram mil toneladas removidas de setores como Jardim das Rosas, Jardim Barcelona, Residencial Beatriz, Guanabara, Jaó e Centro.

Na terça-feira ,18, as frentes que trabalham pela manhã recolheram 1.220 toneladas no Centro, Crimeia Oeste, Jardim América, Vila Mauá, Setor Bueno, Parque Amazonas, Bela Vista e bairros adjacentes. Nesta quinta-feira ,20, os caminhões e tratores passam por Vale do Araguaia, Bairro Goiá, Residencial Barcelona, Jardim Balneário, Santos Dumont, Nova Esperança, Vila Romana e Nova Esperança.

Os atendimentos de notificações emitidas pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) também estão incluídos neste serviço, que resultam na roçagem de mato alto em lotes sem construção. Para todos, são utilizados caminhões truck, caçamba, tratores, pá mecânica e retroescavadeira.

Descarte irregular

Recentemente, a Comurg mapeou 125 pontos de descarte clandestino distribuídos em 80 bairros da cidade. São encontrados restos de construção civil, móveis em geral, animais mortos, galhadas de árvores, que também são misturados a lixos domésticos.

“Pedimos apoio da comunidade, para que cuide da cidade com o mesmo carinho que cuida da própria casa. Mesmo se tratando de descarte em locais clandestinos, realizamos a retirada dos resíduos para garantir uma cidade limpa para a população, mas é preciso ter contrapartida do cidadão”, diz o presidente da companhia, Alisson Borges.

A Prefeitura disponibiliza serviços gratuitos para o descarte de resíduos. Entre eles, estão os ecopontos localizados nos bairros Guanabara, Faiçalville, Campos Dourados, São José, Eldorado Oeste que são administrados pela Comurg em parceria com a Amma, e funcionam todos os dias, das 07h às 22h; Para o recolhimento de móveis e outros objetos reutilizáveis,

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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