Prefeitura de Goiânia renova paisagismo com 326 mil mudas de flores em 356 canteiros da cidade

Prefeitura de Goiânia renova paisagismo com 326 mil mudas de flores em 356 canteiros da cidade

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), está renovando o paisagismo da cidade com 326 mil novas mudas de flores. O plantio segue até maio, alcançando 356 canteiros em 27 pontos da Capital.

As avenidas 85 e 136, no Setor Marista, e Portugal e República do Líbano, no Setor Oeste, além das praças Walter Santos, no Setor Coimbra, e Tamandaré e Léo Lynce, no Setor Oeste, e ainda Santos Dumont (Praça do Avião), no Setor Aeroporto, figuram entre as beneficiadas.

A Comurg planeja plantar 32 mil m² de flores em todas as regiões de Goiânia. As espécies escolhidas são: Tagetes, Mini Neve, Margaridas, Lírios, Érica, Camará rasteiro, Verbena, Angelônia, Semânia, Sálvia mix, Sálvia vermelha, Sálvia azul, Cravão, Cravinho, Pentas e Impatiens.

A companhia explica que o período chuvoso favorece a adaptação das flores nas praças e avenidas, por isso o serviço é intensificado.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp