Prefeitura de Goiânia retira mais um Pit Dog considerado ponto de drogas

A Prefeitura de Goiânia retirou na manhã desta quinta-feira (1), mais um Pit Dog que não tem autorização para funcionamento e no qual foi detectado com sendo ponto de drogas. O estabelecimento localizado na Praça Tamandaré, no Setor Oeste foi o segundo a ser desativado. No dia primeiro de fevereiro uma lanchonete que funcionava no Setor Marista há 30 anos foi a primeira a ser removida.

Com  a desativação da unidade, donos de pit dogs da capital se juntaram ao Sindicato dos Pit Dogs (Sindpit-Dog), que fizeram um protesto do dia 2 de fevereiro no Paço Municipal contra ação da prefeitura para remoção de estabelecimentos irregulares. Uma reunião então foi marcada entre a Prefeitura e Sindicato no dia 5 de fevereiro para resolver a situação. No encontro ficou decidida a suspensão das remoções das lanchonetes consideradas irregulares até que o Sedetec concluísse os estudos sobre a situação dos estabelecimentos.

Mas, no último dia 22 de fevereiro numa nova reunião o prefeito Iris Rezende determinou que fosse criado uma comissão para elaborar um Projeto de Lei que normalize o funcionamento dos Pit Dogs. E De acordo com o superintendente de ordem pública, a atividade de remoção dos pit dogs ficou suspensa por 90 dias para que os donos das lanchonetes se licenciassem. No entanto, foram detectados pontos de drogas em alguns desses estabelecimentos.

A remoção das lanchonetes que estão servindo de mocó foi decidida de comum acordo com o sindicato da classe. Ainda de acordo com o superintendente, existem na capital atualmente, mais de 30 estabelecimentos que estão servindo de esconderijo para bandidos e usuários de drogas. Durante a retirada cerca de 30 funcionários da Comurg trabalharam.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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